Nos próximos dias estaremos aqui.
E também aqui, e aqui e aqui...
Até para a semana!
sexta-feira, 28 de março de 2008
Tesoura, papéis e cola e uns pozinhos de magia
O convite dizia assim:
"Procuramos pais.
Pais que não estejam aqui.
Aqui dentro deste livro.
Este livro é o “Pê de Pai”
E tem lá dentro muitos pais.
Pais transformados, é verdade...
Em coisas incríveis, em coisas espantosas!
Transformados por causa de nós.
De nós quem?
Dos filhos!
Mas os filhos transformam os pais?
Ah, pois transformam...
Os filhos transformam os pais nas coisas mais incríveis!
Não me digam que nunca tinham reparado?...
Queres vir transformar o teu pai?
Nós ensinamos-te a fazer a magia!"
No dia combinado apareceram muitos filhos e muitas filhas que, num passe de tesoura e cola, transformaram os pais que os acompanhavam.
Se algum dia precisarmos de acrescentar páginas ao nosso livro, temos aqui belas propostas...
Obrigada pelo convite, à Susana Alpalhão da Loja Quer.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Livros no forno
(ilustração de Madalena Matoso para o livro "Sementes de Música" a publicar brevemente)
Varre varre vassourinha
até à porta da cozinha
que a galinha da papada
quantos ovos põe ou nada?
Varre varre vassourinha
até à porta da cozinha
que a galinha da papada
quantos ovos põe ou nada?
quinta-feira, 20 de março de 2008
A Primavera é o tempo a crescer
quarta-feira, 19 de março de 2008
Um saltinho a Bolonha
"Uma exposição e um catálogo. Uma selecção de 117 imagens de 13 ilustradores portugueses. Uma visão da criatividade e riqueza da ilustração portuguesa para a infância."
É o que diz o convite para a exposição de ilustração que vai estar em Bolonha de 31 de Março a 4 de Maio, na sala d'Ercole, Palazzio d'Accursio, Piazza Maggiore 6.
Estão todos convidados (Bolonha não é mesmo ali ao lado, mas a visita vale a pena)!
terça-feira, 18 de março de 2008
Kamishibai, o teatro de papel
(Ilustração de história kamishibai de Yukihito Mitani)
O Kamishibai é uma maneira de contar histórias que teve origem no Japão. Cada kamishibai é composto por um suporte de madeira em que se colocam cartões que têm ilustrações na frente (que ficam viradas para os espectadores) e texto nas costas (que fica virado para o contador de histórias, para que ele possa ir lendo os diálogos).
Parece que tudo teve origem na depressão económica dos anos 1930, quando milhares de desempregados tentaram arranjar uma maneira de ganhar a vida montando um pequeno "palco" na parte de trás das suas bicicletas — que lhes permitia ser contadores de histórias itinerantes e, ao mesmo tempo, vendedores de guloseimas ambulantes.
Claro que as coisas estão sempre encadeadas umas nas outras, e estes "animadores de leitura" inspiraram-se numa tradição de contar histórias que já vem do séc. IX ou X, quando monges budistas espalhavam a sua religião com a ajuda de narrativas e de rolos ilustrados.
Tudo sobre o kamishibai aqui.
O Kamishibai é uma maneira de contar histórias que teve origem no Japão. Cada kamishibai é composto por um suporte de madeira em que se colocam cartões que têm ilustrações na frente (que ficam viradas para os espectadores) e texto nas costas (que fica virado para o contador de histórias, para que ele possa ir lendo os diálogos).
Parece que tudo teve origem na depressão económica dos anos 1930, quando milhares de desempregados tentaram arranjar uma maneira de ganhar a vida montando um pequeno "palco" na parte de trás das suas bicicletas — que lhes permitia ser contadores de histórias itinerantes e, ao mesmo tempo, vendedores de guloseimas ambulantes.
Claro que as coisas estão sempre encadeadas umas nas outras, e estes "animadores de leitura" inspiraram-se numa tradição de contar histórias que já vem do séc. IX ou X, quando monges budistas espalhavam a sua religião com a ajuda de narrativas e de rolos ilustrados.
Tudo sobre o kamishibai aqui.
sexta-feira, 14 de março de 2008
1001 Noites
Inaugura amanhã (Sábado, 15, às 17.00) no Auditório Augusto Cabrita, no Barreiro, mais uma exposição organizada pelo Ilustrarte/Associação Ver para Ler.
Desta vez vamos poder ver uma Mostra de Ilustração Contemporânea para a Infância com trabalhos do Irão, que irão (não resisti) estar expostos até ao dia 11 de Maio.
Vale a pena ver-para-ler aqui algumas das exposições e workshops que aconteceram no Barreiro (para nos arrependermos de morte pelo que deixámos passar e ficarmos todos contentes pelo que não deixámos fugir...).
É que as paredes do Auditório Augusto Cabrita já receberam imagens de Beatrice Alemagna, Martin Jarrie, Maria Keil, Gémeo Luís, Louise-Marie Cumont, Cristina Valadas, Bernard Jeunet, André Letria, Teresa Lima... e de muitos outros (se houvesse um ranking de ilustração estariam mesmo muito bem colocados).
Uma curiosidade: ao que parece, o Irão é um dos países com mais blogues por habitante e, se repararmos na presença de iranianos nas exposições internacionais de ilustração, também deve ser um dos países com mais ilustradores per capita.
Imagens: Exposição 1001 Noites
quinta-feira, 13 de março de 2008
Este livro não me sai da cabeça...
Descobri esta edição da Tinta-da China, com as ilustrações originais e - dizem os próprios editores e eu acredito- numa excelente tradução de Júlio Henriques. Quem me dera ter tempo de ir à Pó dos Livros porque era lá que gostava de o comprar...
Enquanto um segundo atravessa o mundo...
Ilustração: Bernardo Carvalho/Planeta Tangerina
A arte-final do livro novo seguiu ontem para a gráfica.
Contamos os segundos para o receber de volta...
A arte-final do livro novo seguiu ontem para a gráfica.
Contamos os segundos para o receber de volta...
quarta-feira, 12 de março de 2008
"O Vento nos Salgueiros" faz 100 anos
Ilustração: Ernest Howard Shepard
Toda a gente se deve lembrar dos desenhos animados... (Sabiam que a música do genérico português era cantada pelo Jorge Palma?). Eu não sabia. E também fiquei a saber que o livro que deu origem aos desenhos animados comemora agora um século de vida.
Como muitos "clássicos para crianças", "The wind in the Willows" começou por ser um conjunto de cartas escritas pelo autor, o escocês Kenneth Grahame, para o seu filho Alistair. Estas cartas terão sido editadas quase por acaso, e nem sequer agradaram muito à crítica de então, que as considerou "like a speech made to Hottentots in Chinese". Muito mau mesmo...
Alguns anos mais tarde, o livro tornar-se-ia um êxito, com edições em mais de 70 países, milhões de exemplares vendidos e adaptações para cinema, teatro e televisão.
A edição original, de 1908, era ilustrada por EH Shepard (o mesmo ilustrador de Winnie The Pooh) e, desde então, dezenas de ilustradores têm procurado recriar o universo de Grahame.
Eu nunca li o livro, mas lembro-me bem de mergulhar nesse mundo fantástico e completamente à parte, habitado pela toupeira, o rato, o sapo e o texugo, os quatro amigos que, sem pressas, saboreavam os prazeres da vida do campo, e ainda tinham tempo para umas aventuras divertidas.
Bem bom...
Vale a pena ler, a propósito da efeméride, este artigo...
Olhar com atenção as ilustrações de Inga Moore, nesta edição da Candlewick Press...
E ainda consultar esta página com dezenas de versões ilustradas do texto (umas mais interessantes do que outras, mas vale pela diversidade).
terça-feira, 11 de março de 2008
Curta e Longa
Encontrei outro dia, via Natascha, esta bem-humorada/bizarra/fantástica animação: The Pearce Sisters (há uma pequena campanha públicitária antes, não desanimem!)
E no grande ecrã: Persepolis.
E no grande ecrã: Persepolis.
segunda-feira, 10 de março de 2008
My name is Ryan, Robert Ryan
Vale a pena espreitar os trabalhos do ilustrador Robert Ryan.
Não só pelas imagens (que são lindas), como pelas mensagens escritas recortadas letra a letra.
Via Beco das Imagens (que entrou só hoje para os nossos links. Um lapso sem perdão...)
Não só pelas imagens (que são lindas), como pelas mensagens escritas recortadas letra a letra.
Via Beco das Imagens (que entrou só hoje para os nossos links. Um lapso sem perdão...)
sexta-feira, 7 de março de 2008
Bolonha 2008
Ainda faltam algumas semanas para a grande feira, mas os prémios deste ano já foram divulgados. Os grandes vencedores de 2008 foram "Avstikkere", do norueguês Øyvind Torseter (na categoria Fiction) e "The Wall", com texto e ilustrações de Peter Sís (na categoria Non fiction).
Não consegui descobrir quase nada sobre estes livros... e bem procurei.
Mais algumas informações e imagens (poucas) aqui.
Não consegui descobrir quase nada sobre estes livros... e bem procurei.
Mais algumas informações e imagens (poucas) aqui.
Tóquio, 09:17:06
Ilustração: Bernardo Carvalho/ Planeta Tangerina
O livro novo está quase, quase...
Mas os acertos finais dão que fazer e há ainda alguns pormenores a limar.
Quem adivinha o que está escrito naquele muro, à esquerda?
(Oferecemos um livro ao primeiro que acertar!)
O livro novo está quase, quase...
Mas os acertos finais dão que fazer e há ainda alguns pormenores a limar.
Quem adivinha o que está escrito naquele muro, à esquerda?
(Oferecemos um livro ao primeiro que acertar!)
quarta-feira, 5 de março de 2008
A filha do Pedro e do Paulo chama-se Maria
Ilustração: Manuela Bacelar, O Livro do Pedro, Edições Afrontamento
Ultimamente tem sido assim: pouco tempo para ver os livros novos que dão à estampa.
Pelos blogues e jornais oiço falar do livro novo da Manuela Bacelar, um livro "cheio de afectos e muito luminoso" nas palavras da Dora Batalim.
A Afrontamento fez um pequeno blogue sobre o lançamento, onde se lê também:
"Este livro não pretende ser um panfleto. Pretende, ao invés, contribuir para que do imaginário infantil faça parte a diversidade dos modos de amar. E, nesse sentido, este é um livro pioneiro em Portugal. Pela primeira vez, a edição nacional de literatura para a infância contempla a diversidade das formas de parentalidade."
Imagem a preto e branco via Alfinete de Dama.
Ultimamente tem sido assim: pouco tempo para ver os livros novos que dão à estampa.
Pelos blogues e jornais oiço falar do livro novo da Manuela Bacelar, um livro "cheio de afectos e muito luminoso" nas palavras da Dora Batalim.
A Afrontamento fez um pequeno blogue sobre o lançamento, onde se lê também:
"Este livro não pretende ser um panfleto. Pretende, ao invés, contribuir para que do imaginário infantil faça parte a diversidade dos modos de amar. E, nesse sentido, este é um livro pioneiro em Portugal. Pela primeira vez, a edição nacional de literatura para a infância contempla a diversidade das formas de parentalidade."
Imagem a preto e branco via Alfinete de Dama.