segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nunca pensámos vê-lo por aqui...

Já uma vez (há uns meses) nos tinham contado que Paulo Portas aparecera a comentar qualquer coisa na televisão com um Caderno do Planeta Tangerina na mão. Tentámos confirmar, vendo o dito vídeo em câmara lenta, mas nunca conseguimos ter 100% a certeza. A semana passada, o fotógrafo do Público Daniel Rocha "apanhou" Paulo Portas frente a uma mesa transparente e foi possível tirar teimas. Agora já não temos dúvidas: é mesmo um dos nossos (cadernos)! Em concreto o n.º 4, "Je suis ce que je suis".


FOTO: Daniel Rocha/Público

Desconfiamos que Portas esteja a seguir a colecção pela ordem numérica porque na vez anterior (o tal vídeo da SIC) trazia consigo o nosso número 3 "Te quiero mucho Rosita".
Reparem os nossos leitores que não é de todo indiferente que PP use ou não os cadernos Planeta Tangerina: como é público, PP tem por hábito tirar notas de tudo o que lhe acontece. Por exemplo, na altura em que abandonou o Ministério da Defesa digitalizou cerca de 60.000 páginas de notas pessoais, o que feitas as contas daria uma média de 24 páginas de notas por dia, ao longo de sete anos.
O que é que queremos dizer com isto?
Que são clientes como este que dão fôlego ao nosso negócio.
Obrigada, pois, pela preferência.

A notícia do Publico que acompanha a imagem vem aqui (para não pensarem que isto é uma montagem de bom?/mau? gosto).

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tangerinas na Guiné



A Marta Jorge, até há pouco correspondente da RTP na Guiné Bissau (e para além disso prima e amiga), enviou-nos estas fotografias (lindas).

Conta ela: "Num país sem livrarias nem bibliotecas, a Feira do Livro, realizada na época das chuvas, parecia um paraíso. Era um frenesim de gente a abrir e comprar livros, como se ali estivesse o segredo de um tesouro escondido. Eu comprei tantos livros quantos os braços abarcavam. Os "tangerinas" ofereci-os aos filhos dos funcionários da RTP. Foi o primeiro livro de histórias de quase todos."

Os presenteados a saborear os seus livros pela primeira vez...


O Carolino


O Carlos


A Itcha


Os gémeos (Carlos e Carolino)

Ficámos muito contentes em fazer parte desta estreia.
Obrigada à Marta.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ai o tempo

O Isaac e o Mateus mandaram-nos este poema já há algum tempo. Sempre que passo pela caixa de e-mails para arrumações e limpezas, dou de caras com o assunto "poema do isaac" e leio-o. E é sempre bom.
Acho que eles não se importam que o mostremos aqui:

ai o tempo em que os dentes doíam só aos garfos
ai o tempo em que o limão era doce
e as pessoas azuis
ai o tempo em que os candeeiros eram envergonhados
e não saíam do tecto
ai o tempo em que chovia mel
e os alhos lavavam os dentes
e as zebras tocavam piano nas riscas umas das outras
ai o tempo em que as horas não eram importantes
e as letras ainda não tinham sido inventadas

(O Isaac e o Mateus tinham 7 e 6 anos quando o escreveram. A avó Stella foi a mensageira. Obrigado)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eleições antecipadas

Já sabemos quem são os candidatos para os prémios de edição Ler/Booktailors.
Ide e votai em consciência.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Em cena





Voltamos ao palco do Maria Matos em dose dupla.

Produzido ano passado para o aniversário do Teatro Maria Matos, está de regresso "Daqui vê-se melhor". A História do Teatro, contada através do diálogo entre a Susana (atriz), o Bernardo (ilustrador) e a Susana (narradora). Texto de Isabel Minhós Martins. Dias 20 a 23 de Janeiro.
Destaque na Time Out desta semana.

O livro "Enquanto o Meu Cabelo Crescia" é o fio condutor da segunda História Magnética, um projeto musical, co(a)ntada por Sérgio Pelágio. Depois do espetáculo, uma oficina para estimular os mais pequenos. Dias 1 a 6 de Fevereiro.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sobre os pedidos de doação

Não há um só dia que passe em que a caixa de correio do Planeta Tangerina não receba pedidos de doação de livros. Normalmente os pedidos vêm de sítios pelos quais temos a maior das simpatias e empatias (não sei se é bem a mesma coisa, mas é importante reforçar a ideia): escolas, bibliotecas, associações culturais, centros de saúde, escolas, ATL's, ludotecas, serviços pedagógicos etc.
Não vemos as caras por detrás deste pedidos, mas apostamos que quem os faz são pessoas que arregaçam as mangas e não desistem ao primeiro não, tentando fazer chegar livros às suas prateleiras vazias. Quando recebemos estes pedidos (e são vários, todos os dias) balançamos aflitos para um lado e para o outro. Normalmente temos dito que sim, sobretudo quando partem de entidades não subsidiadas: fazemos um pacote, enviamos por correio e ficamos com a sensação de dever cumprido. Mas, aos poucos, talvez porque tenhamos enrijecido (é a vida), talvez porque os pedidos caem às centenas na nossa caixa de mensagens, começamos a aprender a dizer que não.
A certa altura começamos a interrogar-nos: até que ponto temos obrigação de fornecer gratuitamente tantas prateleiras do país, por mais bem intencionadas que sejam?
Sentimos que começa a tornar-se regra o pedido de livros às editoras e a sua oferta gratuita e, com a crise como desculpa, imagino que por vezes nem se pense noutras alternativas. Esta semana, por exemplo, chegou-nos uma mensagem de um serviço de uma grande Câmara Municipal, pedindo que doássemos livros para servirem como prémio num concurso (estavam em causa, o quê: 40, 50 euros?).
Palpita-me também que implícita ao pedido está a ideia de que é obrigação das editoras darem o seu contributo (doando os bens que vendem), sob pena de não serem consideradas parceiras nesta (boa e grande) causa nacional que é a de pôr os pequenos portugueses a ler...

Parte-se-nos o coração quando temos de dizer que não.
Mas começámos a fazê-lo, sobretudo quando achamos que há outros caminhos.

(Esperamos que as caras por detrás dos pedidos encontrem alternativas e continuem a encher as suas prateleiras de (bons) livros.)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A rua é nossa

A exposição "A rua é nossa... de todos nós!" estará no MUDE até dia 20 de Fevereiro.

Para além das oficinas para escolas que têm estado a acontecer, vai haver duas actividades para famílias nos dias 23 e 30 deste mês. Saibam tudo aqui (e apressem-se a marcar lugar).


As oficinas são orientadas por Vanda Vilela e Leonor Pêgo (da Associação Traços na Paisagem).

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Atelier "Cá Em Casa Somos"







Hoje fomos visitar os nossos vizinhos da Escola dos Lombos, aqui em Carcavelos. A partir do livro "Cá Em Casa Somos" fizemos um atelier à volta do corpo humano e dos seus surpreendentes números. Quem quiser repetir, siga a receita...

MATERIAL
Folhas de papel A3
Pistas sobre o corpo humano
Marcadores
Fita cola

COMO SE FAZ
Cada grupo de meninos recebe uma pista sobre uma parte do corpo humano (cabeça, perna, pé, tubo digestivo, pulmões, coração, bexiga etc). Na folha, desenha-se cada parte separadamente, tendo em atenção os detalhes que vêm descritos (ossos, veias, músculos etc), para o desenho ficar rico em texturas e pormenores.







Cada um usa a escala que lhe apetecer para desenhar, mas o efeito final é mais surpreendente se todos usarem a folha na totalidade (para depois haver diferenças de escala mais engraçadas).
No final, recortam-se todos os elementos e montam-se sobre uma superfície plana, usando cola ou tirinhas de fita-cola.
Podem também integrar-se as pistas dadas na ilustração, usando-as como legendas para os vários elementos. Desta maneira, outros meninos da escola podem aprender também.



Quando a personagem estiver em condições, observam-se as suas características (será comilona, estará apaixonada, parece tímida, meia maluca?) e decide-se o melhor nome para lhe dar.
Esta que fizemos na Escola dos Lombos (porque tinha os pés grandes e os pulmões em excelente forma) passou a chamar-se Ana Atleteira (1.º ano). Na sessão seguinte (2.º e 3.º ano, da qual não temos fotografias) críamos uma Julieta Paixoneta (o coração era tão grande que não lhe cabia no peito).

Agradecemos à Prof. Rute e ao Prof. António este convite.
(As fotografias foram tiradas pelo Professor António, obrigada também.)

Estas e outras propostas de trabalho estão disponíveis no site do Planeta Tangerina, aqui.
Basta clicar no ícone deste livro para imprimir todas as pistas necessárias para construir um corpo humano.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Forever


(imagem roubada descaradamente do blog da Cosac Naify)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tinta nos Nervos

Exposição a não perder no Museu Colecção Berardo.

Saber mais aqui e aqui.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Novo

Enquanto todos os olhos e ouvidos estão postos na crise, o mundo continua a girar (dizem) e há coisas a acontecer (como nunca, dizemos nós).

A Orfeu Mini juntou-se a Catarina Sobral e fizeram Greve.

No que diz respeito à tradução de álbuns ilustrados, devemos estar a passar uma das melhores fases de sempre. Algumas editoras como a Caminho, Horizonte, Edicare, Bruaá e Orfeu têm escolhido, traduzido e editado algumas das boas coisas que se vão fazendo pelo mundo fora.


(o nosso arenque já está pendurado)


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

(caurà el pròxim segon?)



Acabámos de receber exemplares de "O Mundo num Segundo" em catalão e castelhano, editados em Espanha pela Intermón Oxfam.
A Intermón Oxfam é uma organização que luta contra a pobreza e injustiça em todos os cantos do mundo (as suas consequências e, acima de tudo, as suas causas).

Ficámos muito contentes por "O Mundo num Segundo" fazer agora parte do seu catálogo de publicações. "El Mundo en un Segundo" (a versão em castelhano) vai estar disponível em Espanha e nos países da América Latina.




No site está uma entrevista-ricochete entre o Bernardo e a Isabel que pode ser lida aqui.