terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A divagar se vai ao longe e outras sabedorias do Lucas

O Hábito Faz o Monstro de Lucas Almeida — novo volume da coleção Mercantologia (Chili com Carne) que se dedica "à recuperação de material perdido no mundo dos zines". Lançamento no dia 2 de fevereiro, sábado, na SMUP (Sociedade Musical União Paredense — mesmo ao pé da estação de comboios da Parede), das 16h00 às 20h00 com muita animação e atividades.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Enquanto passas por aqui, o mundo não pára

A revista Blimunda da Fundação José Saramago pode ser lida na íntegra aqui.

O nº 8 dá especial atenção ao universo da BD e do jornalismo; fazem-se homenagens a Joaquim Benite e a Manuel António Pina; a secção infantil e juvenil tem espaço para respirar (16 páginas!)

Andreia Brites fala de 4 livros do Planeta Tangerina e do tema que anda sempre por aqui a dar-nos voltas à cabeça: o tempo.
E, pensando bem, é um tema que tem tal mistério para nós que podíamos acrescentar mais títulos à lista: "Depressa, devagar", "As duas estradas", "Andar por aí", "Um dia na praia".


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Eu também moro nas pontas dos pés




É o novo espetáculo do Planeta Tangerina para o serviço educativo do Teatro Maria Matos.  

O corpo não é uma roupa que vestimos e despimos. 
O corpo somos nós: por fora e por dentro. 
O corpo está vivo: às vezes manda em nós, fala por nós, mexe-se sozinho. 
O corpo transforma-se: também é vento, chuva, uma estrela-do-mar. 
Há coisas difíceis que o corpo não faz: respirar debaixo de água, voar… 
Outras coisas parecem difíceis, mas, se treinarmos muito, chegamos lá. 

Eu moro dentro do meu corpo e gosto de aqui morar. É um lugar bestial onde estão sempre a acontecer coisas. Contigo também é assim?




Toda a info, aqui.
(infelizmente os bilhetes já esgotaram, mais rápido do que poderíamos imaginar!).

Há mais fotos bonitas, aqui.

50 anos de Feira de Bolonha (edição 2013)


A Feira de Bolonha comemora este ano o seu 50.º aniversário. Cinco décadas de reuniões, parcerias, exposições, negócios e muitos encontros entre autores, editores, tradutores, estudantes e todos os que se interessam pelo mundo da edição de livros para crianças.

A organização prepara-se para comemorar o número redondo com algumas iniciativas especiais, entre as quais se destaca a criação de um prémio especial para editoras, o BOP (Bologna Prize for the Best Children's Book Publisher of the Year), que funcionará mediante candidatura e votação entre pares (ou seja, quem vota são as outras editoras presentes na feira). As editoras serão escolhidas não só pela qualidade e criatividade do seu plano editorial, mas também pela coragem, profissionalismo e modo como promovem a compreensão e as trocas entre culturas.
A lista final de nomeados, ou seja aquela que chegará a votação, será escolhida por associações de editores e instituições culturais a nível mundial. No final, haverá 6 vencedores, um por cada continente (a América divide-se entre Norte e do Centro/Sul).

Outras novidades:
- A Suécia será o país convidado em 2013, com uma grande exposição de ilustração organizada pelo Swedish Arts Council.

- Repetir-se-á, pela terceira vez, a conferência TOC dedicada à indústria do digital.

- A exposição de ilustração bateu o recorde de propostas recebidas: mais de 3000 ilustradores de todo o mundo submeteram os seus trabalhos!

- E, para terminar, um evento a não perder nestas bodas de ouro: "Fifty Years of images",  uma exposição de fotografia realizada com o contributo de todos os que ao longo dos últimos 50 anos têm participado na feira. A organização está a pedir fotos desde 1964, o ano em que pela primeira vez os editores se reuniram em Bolonha: nessa altura eram apenas 44 stands, provenientes de 11 países; na edição passada, estiveram presentes 1200 editoras, provenientes de 66 países...

O Planeta Tangerina estará pela primeira vez na Feira de Bolonha com um stand individual. Se quiserem visitar-nos são muito bem-vindos: Hall 29, Stand C34 será a nossa morada a partir de 21 de março.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Como chegámos aqui?


The house that Jack built, de Randolph Caldecott, edição original de 1878 (George Routledge&Sons, EUA).

Quando começámos a fazer livros, para além daquele conhecimento próprio de quem se interessa pelo assunto, não conhecíamos grandes detalhes sobre a história do álbum ilustrado. Aos poucos, vamo-nos apercebendo do património imenso que herdámos e sempre que fazemos uma descoberta nova (por ex. um autor ou ilustrador que não conhecíamos) ficamos perplexos: afinal já outros antes de nós por aqui andaram, se debateram com problemas semelhantes aos nossos, inventaram soluções e novas formas trabalhar. Todos eles sentiram, certamente, poder ter algo a acrescentar aos livros que já existiam, e fizeram-no trazendo para os seus textos e imagens novas preocupações e, atrás delas, novas ideias, grandes livros.




Ilustrações de Edy-Legrand para o livro Macao et Cosmage, editado em 1919 (Ed. Nouvelle Revue Française).



Uma descoberta interessante: as mudanças tecnológicas sempre acompanharam — e em muitos casos até ditaram — as grandes revoluções na produção de livros. Foi assim com a introdução da cor ou com as técnicas de impressão que foram permitindo uma relação mais flexível entre o texto e a imagem.

Outra descoberta interessante: já houve outras crises antes desta, momentos em que foi necessário aproveitar os recursos ao máximo, procurando, por exemplo, formatos que permitissem rentabilizar os custos.


See and Say, de Antonio Fransconi, edição original de 1955 para Harcourt Brace (EUA).

Maria Keil para Contos tradicionais portugueses, 1958 (Ed. Iniciativas editoriais, Portugal) 

Muitos dizem que esta crise é diferente das outras (a história repete-se mas nunca é a mesma). Há muitas incertezas também no mundo da edição, ao ponto de nos questionarmos se, num futuro não muito longínquo, continuará a haver livros em papel. Não sabemos e, como quase tudo hoje em dia, talvez isso dependa única e exclusivamente “dos mercados". Ninguém sabe. Mas enquanto o futuro paira no ar, aqui estaremos todos os dias— como já muitos antes de nós o fizeram— a trabalhar e a matutar, concentrados no essencial (e mais saboroso): tudo o que pomos dentro dos livros.


How did we get here?

When we started making books, we didn't know much about the history of illustrated books, apart from the general knowledge of all readers with an interest in this subject. But gradually we are realizing our immense heritage and are amazed each time we make a new discovery: at the end of the day, somebody else had already been here, struggled with similar problems and tried to find new solutions. All those who came before us certainly felt that they had something to add to the books that already existed, and they did so, bringing new concerns and new ideas to their texts and images.
An interesting discovery is that technological change has always gone hand in hand with major developments in book production – in many cases even shaping those revolutions. This was the case with the introduction of color or with printing techniques, which allowed for a more flexible relationship between text and image.
Another interesting discovery is that the current crisis is not the first of its kind: other crises have occurred, times when resources needed to be used as effectively as possible and solutions were needed that would provide publishers with good value for money.
Many say that this crisis is different from the others (history repeats itself but is never entirely the same). The publishing world also has to deal with markets and uncertainty and nobody knows what will happen. But while the future is uncertain, we will be here every day – as many have been before us – thinking and working, fully focused on what we put in our books. This is central to what we do and also what we most relish.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"A Manta" está de volta




Já está disponível a 2.ª edição do livro “A Manta – Uma história aos quadradinhos de tecido”, de Isabel Minhós Martins e Yara Kono.

O álbum “A Manta” é recomendado pelo Plano Nacional de Leitura e pela Casa da Leitura da Gulbenkian. Em 2012, foi distinguido com o selo White Ravens, atribuído pela Internationale Jugendbibliothek de Munique, a maior biblioteca de literatura infantil e juvenil do mundo, que anualmente realiza uma selecção para o seu catálogo entre todos os livros publicados a nível mundial.


A Manta é um álbum sobre a memória e o valor afetivo que transporta. Os pedaços cosidos da vida de uma família são recontados pela matriarca, a avó. Mas, para além da doçura que preside ao elogio do ato de contar e de ouvir histórias entre gerações, a pedra de toque desta narrativa em patchwork está na abordagem à morte da avó e à saudade. (...) Yara Kono ilustra com singeleza artesanal os episódios narrados, criando, página a página, os padrões que preencherão a memória e as guardas deste livro.


Andreia Brites, Junho 2010


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Coisas que nos espantam


Da un seme di carta, una grande famiglia di alberi!


Um atelier a partir do "Quando Sono Nato" no blog da Topipittori.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Prémios LER/BOOKTAILORS: "Praia-mar" entre os nomeados

Já abriu o período de votação do público nos livros finalistas da 5.ª edição dos Prémios de Edição LER/BOOKTAILORS.
O livro "Praia-mar" (Bernardo Carvalho) está entre os nomeados para melhor ilustração original.


Nesta edição foram aceites a concurso obras publicadas nos anos de 2011 e 2012, em todas as categorias de design, fotografia e ilustração.
A votação do público decorre até dia 31 de janeiro e conta com 20% na eleição final dos vencedores.

A cerimónia de entrega dois Prémios irá decorrer na 14.ª edição das Correntes D’Escritas.



Para votar, basta ir até aqui

Candidatos a escritores: esmerem-se

A Câmara Municipal da Trofa está a lançar a edição 2013 do Concurso Lusófono da Trofa – Prémio Matilde Rosa Araújo – Conto Infantil.

Objetivo: incentivar a criatividade, fomentando o gosto pela escrita expressiva de todos os participantes.

Candidatos: autores de língua portuguesa, que não tenham mais que três obras publicadas na área da literatura infantil, oriundos de todos os países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Portugal, Angola, Brasil, Moçambique, Cabo verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Timor.

Os contos devem ser entregues até ao dia 27 de abril.
Mais informações aqui.

Esmerem-se!

Calendário APCC: oferta na loja/ Calendar 2013: offer at our store

Desde 2005, a APCC edita um calendário de parede com imagens de grandes ilustradores nacionais. Pelo calendário já passaram nomes como Maria Keil, Manuela Bacelar, Danuta Wojciechowska, Teresa Lima (e os artistas da casa Madalena Matoso e Bernardo Carvalho). 
2013 é o ano de João Fazenda!

A partir de hoje e até ao final do mês, cada encomenda feita na nossa loja recebe como oferta um calendário ilustrado da APCC, com belíssimas ilustrações de João Fazenda.

A APCC, Associação para a Promoção Cultural da Criança, é uma organização não-governamental, de âmbito nacional e sem fins lucrativos que desenvolve atividades socioculturais e educativas de ocupação de tempos livres para jovens e crianças.


O calendário está à venda no site da APCC e em algumas livrarias (PVP 3 €). 


Till the end of the month, every order placed on our online store will receive an illustrated APCC calendar, with gorgeous illustrations by João Fazenda.
* APCC, Association for Cultural Promotion of Child, is a non-governmental and non-profit organization that develops educational and cultural activities for youth and children.

Since 2005, APCC publishes a wall calendar with pictures of great portuguese illustrators.

For more information, visit the APCC site
.



Promoção limitada ao stock existente. Offer limited to available stock.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Casa Branca

A Câmara Municipal de Oeiras convidou o André Letria que convidou 8 ilustradores (Afonso Cruz André da Loba, Bernardo Carvalho, Gonçalo Viana, João Fazenda, Madalena Matoso, Tiago Albuquerque e Yara Kono) para participarem numa exposição dedicada a Sophia de Mello Breyner.
Foram escolhidos 8 contos e cada ilustrador criou 2 imagens para o conto que lhe foi atribuído.

A exposição estará até 30 de março no Palácio Ribamar, em Algés. Passem por lá! (correção: parece que a exposição está neste momento em itinerância por algumas escolas do concelho e que voltará a estar aberta ao público na biblioteca de Carnaxide — quando soubermos mais pormenores, avisamos).

Estas são as imagens dos ilustradores "cá de casa":















(de cima para baixo: Bernardo Carvalho / O Rapaz de Bronze; Madalena Matoso / A Menina do Mar; Yara Kono / A Fada Oriana).

O país que temos

Viva a fórmula 1.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013





O Felicidário é um calendário e também é uma espécie de dicionário com 365 definições práticas de felicidade (para maiores de 65 e não só). A do dia 1 já está on-line.