Lembram-se do tempo em que não existiam ecografias?
Nesse tempo (não tão longínquo assim) havia palpites, mas poucas certezas não só sobre o sexo do bebé, mas também sobre o número de filhos que lá vinham.
Muitas vezes era só no dia do parto que os pais recebiam a notícia de que afinal não seria um, mas dois, os bebés que os esperavam...
A nós aconteceu-nos uma coisa deste género. Já tinham nascido dois. A mãe já suspirava de alívio, o médico até já se preparava para deixar a casa quando a barriga deu sinal de que mais alguém se mexia lá dentro. E mexia-se porque queria nascer, o que haveria de ser?
Este “És mesmo tu?” ainda é gémeo dos outros dois — “Um Dia na Praia” (o livro sem letras) e “Trava-línguas” (o livro feito só com letras). É o gémeo mais novo, o que veio quando já ninguém esperava, mas faz parte do trio.
Os pais reagiram como seria normal numa situação semelhante: abriram muito os olhos, por um segundo deitaram mãos à cabeça, mas depois ficaram contentes. Muito contentes, claro.
Daqui é a Ana Clara e é mesmo uma sorte encontrar-vos novamente!
ResponderEliminarAfinal já lá väo perto de 15 anos (bolas, tive de fazer contas de cabeca de quantos anos se passaram desde o nosso 9o ano e de repente senti-me uma múmia) e é lindo ver como conseguiram manter-se juntos num país onde tudo vai à falência, sobretudo ligado às artes... pois, eu sei!
Estou na Suécia e foi emocionante mostrar à minha filhota os desenhos dos amigos da mamä :D
Só vocês me faziam comprar alguma coisa do (blhac!) batatoon hehehe
É bom ver, Isabel, que a tua angústia por ter de optar entre artes ou humanísticas acabou por se dissipar!
um beijo enorme a todos