sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Uma festa e um botão
Os botões, não digam que não, são coisas mágicas, varinhas de condão dos tempos modernos. Carrega-se neles com um dedo e acontecem coisas, à nossa volta ou a milhares de quilómetros de distância.
Ontem, por causa de um simples botão (que eu não vi mas imagino encarnado, da cor das sirenes das ambulâncias), íamos tendo uma festa às escuras.
A minutos do lançamento começar, o gerador que ilumina a Fábrica do Braço de Prata deixou de funcionar. E, como a noite já caía a pique quando se deu a avaria, foi em plena escuridão que recebemos os convidados.
Mas é nestas alturas (de crise, quase pânico) que se vê a fibra das pessoas... E os nossos convidados mostraram, de facto, ser especiais de corrida (simpáticos, educados, do melhor que pode haver...): deambularam pelas salas sem tropeçar, cumprimentaram silhuetas sem dar parte de fracos e nunca, mesmo nunca, mostraram sinais de impaciência.
Quando resolvemos começar a festa (às escuras, que remédio), fez-se luz na fábrica. Com um toque num simples botão (que estava ali desde sempre), a Sala Prado Coelho iluminou-se... e a festa começou.
Estivemos lá! Foi muito bom. A escuridão permitiu os atrasados chegarem a horas, deu para cumprimentar pessoas por engano, fazer carimbos à luz das velas, aprender como os nossos olhos se habituam ao escuro... Foi um fim de tarde muito quentinho!
ResponderEliminarBjs
Que fixe!
ResponderEliminarvejo que a minha velha amiga Cristininha continua uma grande contadora de histórias!!
Abraço de aço,
obrigada pelo vosso convite. soube-me bem ver amigos, participar na vossa festa. diverti-me muito. com a festa e, sobretudo, com a história. obrigada.
ResponderEliminarmuitos beijos.
cristina