terça-feira, 28 de junho de 2011

Estivemos em Ponte de Lima

Nas terras por onde corre o Lima não faltam lendas. Há histórias de mouras mal degoladas que vagueiam pelos campos montadas em cavalos brancos (com a cabeça ainda meio dependurada, claro), há sapos-fidalgos de hábitos pouco recomendáveis que são mortos à sachada pelos criados, pastoras de lobos que amaldiçoam cavaleiros (e com razão)... e muito mais, igualmente colorido e emocionante.

Em terras habituadas a histórias tão fantásticas, seria de pensar que os livros do Planeta Tangerina pudessem soar um pouco cor-de-rosa... Ainda assim, professores e alunos de três Centros Educativos do município (Ribeira, Feitosa e Trovela) deitaram mãos à obra e trabalharam alguns deles com toda a energia.



Entre muitos outros trabalhos que vimos e gostámos, destacamos os penteados e a peça de teatro criados pelos alunos do Centro Educativo do Trovela. A peça é inspirada no ambiente e personagens de “Enquanto o Meu cabelo Crescia”, mas foi beber a vários livros (Siga a Seta!, Trava-línguas), criando uma espécie de rapsódia com muita graça.



As meninas (eram quase só meninas) tinham imenso salero, assim uma espécie de salero minhoto inesquecível.







Para além dos professores e alunos, a quem queremos agradecer tantos trabalhos e tão “boas boas-vindas”, deixamos um agradecimento especial às anfitriãs e maestrinas deste encontro, as incansáveis professoras bibliotecárias Lúcia Barros e Margarida Luciano que não descuidaram um só detalhe.

Já agora, se quiserem conhecer as lendas de Ponte de Lima, espreitem aqui e aqui. Não ficarão desiludidos com os pormenores...

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