quinta-feira, 14 de junho de 2012

O livro novo da Bruáa



Todos os dias saem livros novos. Alguns são apenas um livro mais (ou um livro a mais...), outros são livros extraordinários. 
Nem sempre falamos aqui das edições alheias — porque são muitas; porque nem sempre gostamos do que se edita; porque às vezes até gostamos muito, mas falta-nos o tempo para refletir e escrever sobre o que vamos vendo.
O livro novo da Bruáa merece que arranjemos esse tempo. Não só porque é um livro de grande qualidade, mas sobretudo (e essa é a razão que nos traz aqui) porque é uma edição original. Esse detalhe — que pode passar despercebido aos olhos de alguns leitores — faz toda a diferença: uma editora portuguesa selecionou e traduziu uma série de poemas de autores estrangeiros para dar a conhecer aos leitores algo ainda inédito em Portugal. Para os ilustrar foi buscar um dos maiores ilustradores mundiais — Serge Bloch, o mesmo que ilustrou “Eu espero” —  e o resultado é um livro que não pode passar despercebido. Procurem-no e apreciem-no. Porque, com toda a com certeza, deu um trabalhão enorme pôr cá fora e é agora mais do que merecido que lhe demos todo o valor.


Parabéns (e obrigado) à Bruáa.

3 comentários:

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  3. Muito obrigado, Isabel e Cia. Porque mais apropriadas que as nossas, aqui ficam as palavras e os versos de Hemingway para expressar o nosso estado encantatónico.

    “____________“

    ___! ______: ________,__________.

    ______, ______, ____, _________.

    ___, ______; __________________!

    __________,

    Blank verse, E. Hemingway, 1916

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