quarta-feira, 24 de julho de 2013

Candidatos a autores, leiam isto

É uma grande responsabilidade analisar um texto, um projeto, um livro que alguém teve o cuidado de escrever, dedicando tempo e pesquisa, e enviar para sabe-se lá quem que irá pegar aquele envelope e tomar a decisão de publicá-lo ou não. Da parte do autor requer uma atitude muito confiante e corajosa: colocar sua inspiração e criatividade numa garrafa e lançá-las longe, na esperança de atingir alguém que entenda a mensagem.
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Não existe fórmula para escrever ou editar um livro. Por isso, não há também critérios muito definidos de análise, o que torna a seleção de um original uma atividade bastante subjetiva. Por esse motivo é tão difícil responder à pergunta “o que um texto precisa ter para ser um bom livro infantojuvenil?”. O dia em que soubermos a resposta ipsis litteris, terá acabado a surpresa, o prazer em se deparar com algo novo, que nunca vimos (lemos) antes.  

Isabel Lopes Coelho, editora da área infanto-juvenil da Cosac Naify, reflete sobre a terrível – implacável, angustiante, mas necessária – arte de dizer não. Se pensam submeter um original a uma editora, não percam as recomendações.

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