terça-feira, 21 de novembro de 2017

Vencedores do passatempo Cem sementes que voaram

Muitos parabéns aos irmãos Aires e Júlia, à Filipa Bessa e à Melanie Raio, grandes vencedores do passatempo Cem semente que voaram! Estes leitores vão levar para casa 3 exemplares do livro. Obrigado a todos pela participação.


Textos vencedores:


Aires e Júlia


“Coco-do-mar” é o nome da maior semente do mundo, que pode chegar a pesar cerca de 30kg. A escolha do seu nome advém de uma série de equívocos que facilmente poderiam dar origem a uma publicação do Planeta Tangerina. Antes de 1743, acreditava-se que estas sementes, que se assemelham a coxas humanas, os “cocos”, fossem um fruto de uma árvore gigante que crescia no fundo do mar, e como tal, foi designada por “coco-do-mar”. Como davam á costa em grandes quantidades nas praias das Maldivas, mais tarde foram cientificamente batizadas por Lodoicea maldivica, mas na verdade são endémicas das ilhas Seychelles e habitam na Reserva da Natureza do Vallée de Mai, património Mundial da UNESCO.

Filipa Bessa


Há sementes que nos fascinam pela sua perseverança, a Ginkgo biloba, possui uma semente drupa que foi a primeira a brotar em terra radiotiva, Hiroshima, demonstrando a sua resistência e força em sobreviver à adversidade causada pelo Homem. Em Portugal, a árvore imponente é cobiçada para embelezar zonas de azáfama citadina por ser resistente à poluição. Na cozinha tradicional chinesa o interior da semente é um pitéu e melhora a função respiratória talvez pelo seu odor fétido (ácido butírico) a manteiga rançosa. As sementes da cor do Sol amadurecem no outono, nas árvores femininas, sim... existe a árvore feminina e a árvore masculina. A Natureza é surpreendente!!

Melanie Raimundo



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