(Uma vez aconteceu-me uma coisa à artista: tínhamos sido convidados para expôr umas ilustrações em Beja, no Palavras Andarilhas, e eu tinha deixado um monte de papéis em cima de uma mesa da exposição — era o meu monstro das colagens. Quando lá voltei, alguém mais arrumadinho tinha pegado na criatura e tinha-a posto no seu lugar, o caixote de lixo. Mas não tive pena, foi uma boa decisão.)
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
O monstro volta a atacar
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Ainda falta muito?
Com o novo computador que o Simão instalou no banco de trás (um espectacular "modelo XD, da loja Ford") já não é preciso estar sempre a repetir a mesma pergunta. Basta olhar para o visor automático do conta-quilómetros para saber imediatamente onde estamos, quantos quilómetros já andámos e quantos faltam percorrer.
A máquina tem ainda muitas outras funcionalidades que vão sendo adaptadas à medida das viagens, do tempo que faz lá fora ou do estado de espírito do condutor: para além de GPS, central de e-mails, Ipod e máquina fotográfica, o novo computador tem ainda radar, disparador de lasers para atacar naves inimigas, um botão para tornar a nave invisível, botão cor-de-rosa para receber meninas (dispara perfume) e botão de duche para as viagens mais quentes.
Quem quiser construir uma máquina semelhante, basta usar um caixote de cartão, aproveitar uma das dobras (que passará a dividir o teclado, do ecrã) e depois preencher o espaço com todas as teclas, ecrãs, botões e comandos que desejar. Para fixar o computador de bordo ao banco e à mesinha, são suficientes três tiras de fita-cola bem compridas, capazes de resistir aos impactos causados por naves inimigas.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Isto não é uma invasão
Pouco depois de recebermos os exemplares do Pê de Pai da Cosac, chega-nos um pacote com exemplares de outro livro editado no Brasil: "A Grande Invasão", desta vez, pela Panda Books. A capa é mole, como em muitos livros brasileiros, e gostamos dele assim, para se folhear à vontade sem cerimónias.
Aproveito para mostrar umas páginas de um outro livro da Panda Books, que a Yara trouxe há uns anos de São Paulo e que é muito estimado por aqui. Tem versos do cordelista L.Soares e fotografias de José Eduardo Camargo. Chama-se "O Brasil das Placas".
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Ipanema Leblon
Ando tão "postante" que até me espanto a mim mesma. Quando recebi este e-mail pensei: dou a notícia amanhã para não cansar os leitores (ou para fazer render o peixe, conforme o ponto de vista).
Mas não consigo resistir e a notícia vai hoje mesmo: A nossa amiga Andreia Mag está no Rio de Janeiro (dizer que estamos com uma pontinha de inveja é pouco) e, passeando pelas livrarias do Leblon e Ipanema (som gostoso) deu de caras com o Pê de Pai da Cosac. Mais de metade da capa, fica tapada com a frase do Moreno Veloso mas, ué, nós não nos importamos de estar tapados por esse cara não.
Caros Ouvintes
Num Domingo de Agosto, à 1 da tarde, ouviu-se o Bernardo na rádio. Foi no programa História Devida de Inês Fonseca Santos.
Quem não estava ao pé de um transistor pode ouvir tudo no site da Antena 1.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Sister Corita
Frances Elisabeth Kent nasceu em 1918. Aos 18 anos entrou para a ordem das irmãs do Imaculado Coração de Maria, em Los Angeles, onde tomou o nome de Sister Corita.
Como irmã Corita, dirigiu o departamento de arte do colégio do Imaculado Coração durante quase 30 anos (em 1968 decidiu deixar a comunidade).
Em todos os textos que encontrei sobre ela, realçam-se as suas qualidades de pedagoga, a sua energia e a sua profunda espiritualidade.
Aqui ficam algumas das suas serigrafias (estas que estão aqui são essencialmente dos anos 60 e 70 — quando a Irmã Corita, entusiasmada pelo Concílio do Vaticano II, aplicou alguns dos princípios do design gráfico "moderno" às mensagens religiosas).
(não é o tipo de trabalho que esperávamos vindo de uma freira designer... ou sou eu que tenho andado distraída?)
Quem quiser saber mais sobre a vida da Sister Corita, pode ir até aqui.
Fiquei a conhecer esta freira designer no incontornável Design Observer.
(atelier de serigrafia do Colégio do Imaculado Coração de Maria, de L.A.)
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Peregrinações
Tilda Swinton e Mark Cousins (crítico de cinema) fizeram-se à estrada num camião de 37 toneladas para projectar filmes pelas terras altas da escócia.
No Público veio uma notícia e pode-se espreitar o site desta aventura (que por este ano, já está acabada) para saber mais coisas.
A Isabel já aqui tinha falado de Martina Etcheverry e Juan Martín Mondini que se fizeram às estradas da América Latina na sua carrinha encarnada cheia de livros, transformada em biblioteca itinerante, que vai até onde pouca coisa e poucas pessoas chegam.
Na Etiópia, Yohannes Gebregeorgis (com a ajuda de Jane Kurtz) faz-se à estrada nas suas "Donkey Mobile Libraries".
No livro "My Librarian is a Camel", contam-se as histórias de quem se fez às estradas (e desertos e rios) de todo o mundo para levar livros aos sítios mais longe de tudo.
No papertigers.org pode-se saber mais sobre outros projectos em andamento.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Slippery
Por aqui andamos viciados neste concerto dos Talking Heads — o Stop Making Sense — filmado por Jonathan Demme há 25 anos.
Mostramos só uma das músicas mas foi difícil escolher.
Vale a pena ver o concerto do início ao fim (quando se começa,
não se consegue parar).
Pode-se comprar em vários lugares, por exemplo aqui.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O Sapo
Era uma vez um sapo
que fazia xixi:
cada vez que ele pulava
soltava um pingo
aqui
outro ali
(Alberto Martins, Poemas Esparadrápicos)
O que nos leva a pensar: segundo o acordo ortográfico, será correcto escrever chichi ou xixi?
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Perguntas
Um livro novo, editado pela Paulinas, coordenado pela Maria de Lourdes Soares, escrito pelo João Pedro Mésseder, ilustrado por mim.
Começa com uma pergunta e depois outra e mais outra... e nunca mais acabam as perguntas (mesmo depois do fim do livro).
Chama-se Línguas de Perguntador.
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