terça-feira, 30 de novembro de 2010
Amanhã voamos para Montreuil
Nunca estivemos em Montreuil, mas sempre ouvimos dizer que é uma feira, na verdade um Salão, bem diferente de Bolonha, esse colosso onde não entram crianças, não se vendem livros e "apenas" se fazem reuniões e negócios.
Há anos que ouvimos: "Montreuil é que é", por isso este ano dissemos: "Este ano é que vai ser".
Os franceses, para além de excelentes editores na área do livro infanto-juvenil, têm essa coisa fantástica que é a Imprensa para crianças e jovens: dezenas de revistas e jornais para os mais novos, que cobrem assuntos tão diferentes da actualidade, como a natureza ou a tecnologia, as últimas novidades literárias ou as notícias do mundo. É por isso que este Salão se chama "do Livro e da Imprensa" e nele há espaços para projectos que não livros, mas que também são leitura.
Como sempre haverá ateliers com escolas, sessões de autógrafos ("dedicaces" como dizem os franceses), exposições. Na edição deste ano serão "Os Príncipes e as Princesas" o fio condutor de muitas das actividades.
Montreuil também é sinónimo de prémios e os de este anos já foram atribuídos.
Aqui ficam as escolhas:
Prix Baobab (para álbuns ilustrados)
Prix Terre en Vue (para livros com uma mensagem ambiental)
Prix Premier Album (atribuído a livros-estreia de jovens ilustradores)
Prix Coup de Coeur (uma espécie de "amor à primeira vista" da equipa que organiza o Salão)
Prix de la Presse des Jeunes (para livros informativos ou documentais sobre um tema da actualidade ou da História)
E nós? Nós vamos ser engolidos pela máquina...
Partimos amanhã para um programa completo de actividades, que mal nos deixarão tempo para respirar o ar gelado de Paris. Dizem as notícias que a cidade está coberta de neve, que há tempestades no ar e nuvens carregadas a fazer estremecer os aviões (esta parte não dizem as notícias, mas diz-me a minha imaginação e eu ouço-a, que remédio).
Aproveitamos para agradecer à DGLB e ao Salão de Montreuil este convite e esta viagem.
Informação completa sobre o programa, aqui ou aqui.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Lembram-se da Sofia?
A Isabel tinha falado dela aqui.
Encontrámos esta fotografia em que se vê a história toda. A carrinha que nos trouxe os livros (e que é sempre esperada ansiosamente). A pressa em desempacotar. E a sofia em cima do muro, a ler o livro em primeira mão.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Matilde
No dia 25 de Novembro, às 18h00 na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, vai haver uma homenagem a Matilde Rosa Araújo.
Vão ser apresentados dois livros: o último que Matilde escreveu, "Florinda e o Pai Natal" (com ilustrações de Maria Keil) e o primeiro, "O Livro da Tila".
O "Livro da Tila" foi editado pela primeira vez em 1957 e foi várias vezes reeditado. Encontrei aqui uma recensão de Domingos Monteiro, de 1961, que lhe dava quatro estrelas e o aconselhava para pessoas dos 8 aos 35 anos. As ilustrações das primeiras edições do "Livro da Tila" eram feitas por crianças. Esta nova edição da Caminho foi ilustrada por mim (explicação: quando me propuseram este desafio disse logo que não: não queria estar a ilustrar um livro que já tinha sido ilustrado pela Maria Keil. Imaginei as manifestações de indignação, os e-mails com petições contra esta "versão". Mas depois desfiz a minha confusão: as ilustrações deste livro não eram da Maria Keil. A Maria Keil ilustrou dois livros "primos" deste: "O Cantar da Tila" e "As Cançõezinhas da Tila". E assim lá me fiz à tarefa. Quando a Matilde morreu, o livro tinha seguido para a gráfica há poucos dias.)
Voltando ao programa: Ana Margarida Ramos, Leonor Riscado e Jorge Silva vão apresentar comunicações. Maria Barroso Soares vai ler poemas.
Era bonito que a sala estivesse cheia.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Os Livros da Minha Infância (1)
A Casa da Leitura tem pedido a autores, ilustradores, editores, jornalistas, etc que recordem as suas leituras de infância e façam uma pequena lista dos livros eleitos. Já lá estão as escolhas de Manuel António Pina, António Torrado, Afonso Cruz, Rita Pimenta, Inês Oliveira, Dora Batalim, Eduardo Filipe, Miguel Gouveia e muitos, muitos outros.
A acompanhar as listas, há sempre um texto que nos ajuda a mergulhar no tempo e a descobrir como é que os livros e as histórias faziam parte da vida de cada um ou porque é que determinado texto ou imagem foi tão marcante.
Infelizmente a minha aselhice não permite fazer links para estas páginas da Casa da Leitura, mas é fácil ir até à home e espreitar esta secção. É, por exemplo, muito interessante constatar como alguns livros fazem parte de uma geração e outros da geração seguinte ou, pelo contrário, como alguns livros atravessam mais do que uma geração e são referências para tanta gente, ao longo de tanto tempo.
Os livros do Bernardo, os meus e os da Madalena também já lá estão.
Partilhamos aqui as estantes da nossa infância...
A acompanhar as listas, há sempre um texto que nos ajuda a mergulhar no tempo e a descobrir como é que os livros e as histórias faziam parte da vida de cada um ou porque é que determinado texto ou imagem foi tão marcante.
Infelizmente a minha aselhice não permite fazer links para estas páginas da Casa da Leitura, mas é fácil ir até à home e espreitar esta secção. É, por exemplo, muito interessante constatar como alguns livros fazem parte de uma geração e outros da geração seguinte ou, pelo contrário, como alguns livros atravessam mais do que uma geração e são referências para tanta gente, ao longo de tanto tempo.
Os livros do Bernardo, os meus e os da Madalena também já lá estão.
Partilhamos aqui as estantes da nossa infância...
Os Livros da Minha Infância (4)
Como um Radar
- A Floresta e A Fada Oriana, Sophia de Mello Breyner Andresen
- Meu Pé de Laranja Lima, José Mauro de Vasconcelos
- Graças e Desgraças da Corte de El-Rei Tadinho, Alice Vieira
- Colecções Uma Aventura, Asa Delta e Viagens no Tempo, Ana Maria
Magalhães e Isabel Alçada
- Colecções As Gémeas e O Colégio das Quatro Torres, Enid Blyton
- Colecção Enciclopédia Brown, Donald J. Sobol
- Diário, Anne Frank
- Mafalda, Quino
Os livros da minha infância estão (ainda) agarrados a lugares, a mesas, prateleiras e armários em casas de primos, tios, avós e amigos.
Lembro-me de achar sempre poucos os livros que tinha para ler, fazendo render até ao limite aqueles de que gostava mais. Lembro-me também da estranheza de alguns primos e amigos não gostarem de ler. Na altura parecia-me impossível, um equívoco, um mal-entendido que mais cedo ou mais tarde seria reparado.
Os livros eram sempre poucos, gastavam-se depressa como os sapatos e os cotovelos das camisolas, por isso havia que os procurar. Agora, à distância, imagino-me munida de uma espécie de radar, sempre que entrava em casa alheia. Que livros há aqui para ler?
Quartos novos, de amigos novos, representavam um território em potência, a explorar avidamente. (Hoje sou mais comedida e não mexo em prateleiras sem autorização. Mas ainda olho para as lombadas...)
Então, por casas e prateleiras:
Na despensa, em casa dos meus primos, uma pilha de metro e meio de livros do Patinhas. O paraíso.
Na mesa redonda do quarto da tia Nela, pequenos montes de livros que fui lendo nas férias, Alves Redol, José Régio, Torga...
No armário da televisão, em casa dos meus avós, uma fila empolgante de revistas das Selecções (dramas reais que era impossível não parar de ler).
Na mesa-de-cabeceira no quarto dos meus pais, O Crime do Padre Amaro, Os Cus de Judas, Sinais de Fogo (penso que alguém, lá em casa, os terá lido com entusiasmo e, apesar de só mais tarde ter lido um deles, também os considero livros da minha infância: estavam lá e tinham bom aspecto).
Finalmente, nas prateleiras do meu quarto, O Colégio das Quatro Torres, os livros da colecção Uma Aventura (que fui lendo à medida que saíam as primeiras edições), as colecções Viagens no Tempo e Asa Delta, a Mafalda, os livros de Alice Vieira e Sophia de Mello Breyner Andresen.
Quando li A Floresta, descobri-me totalmente dentro de um livro. Foi lá que encontrei a Isabel, 11 anos, como eu.
Isabel Minhós Martins
Os Livros da Minha Infância (2)
Imaginar os sítios e as personagens
- A Fada Oriana, A Floresta, A Menina do Mar, Sophia de Mello Breyner
Andresen
- Puff e os seus Amigos, A.A. Milne
- Era uma Vez, Maria Lúcia Namorado
- The Big Book of Fairy Tales
- The Tale of Peter Rabbit, The Tale of Jemima Puddle-Duck, Beatrix Potter
- Peanuts, Charles M. Schulz
- Mafalda, Quino
- A Chave do Castelo Azul, O Veado Florido, O Mercador de Coisa Nenhuma,
- O Pajem Não Se Cala, António Torrado
Quando era pequena, uma das coisas de que me lembro era que o meu pai nos
costumava ler (a mim e aos meus irmãos) histórias compridas, um bocadinho
cada noite. O quarto estava às escuras e ele lia de pé, junto a uma frincha da
porta para ter luz. Nessa altura dormíamos os três no mesmo quarto num beliche com andar de cima, de baixo e gaveta. Lembro-me muito bem de estar deitada, no escuro, a ouvir as histórias e a vibrar com as passagens mais emocionantes (a velhinha d’A Fada Oriana a aproximar-se do abismo), a imaginar os sítios e as personagens que eram descritas e a querer saber como continuaria a história no dia seguinte.
Havia claramente coisas que me fascinavam e outras que me eram indiferentes.
Coisas que me fascinavam (e que me vêm agora à cabeça): a ilustração de uma velhinha com um molho de ramos às costas, a capa do livro da velha que vivia numa bota (pelos vistos, as velhinhas tocavam-me especialmente), a história de um pintainho cego, animais que viviam em tocas na floresta, um livro polaco que tinha uns desenhos de uns pinguins...
Quando fui para o ciclo, tive uma professora, a Maria Augusta Manaia, que punha em prática um «plano pessoal de leitura» a que chamávamos biblioteca de turma. Às segundas-feiras trazíamos um livro de casa e dizíamos por que é que o aconselhávamos. Depois, cada um pedia emprestado o livro que lhe tinha parecido mais aliciante (e dizia o que tinha achado do livro que tinha levado na semana anterior). Nessa altura devorei tudo: António Torrado, as «Aventuras» todas, Alice Vieira, Enid Blyton... Lembro-me de ter lido o Romance da Raposa do Aquilino Ribeiro e de ter gostado muito (apesar de ter achado difícil de ler). Os meus preferidos eram os livros do António Torrado — gostava muito da maneira de escrever dele, cheia de graça.
Em casa dos meus avós havia livros ingleses, antigos, com ilustrações que eu adorava. Podia passar horas a olhar para as imagens e gostava da sensação de serem livros que já tinham sido da minha avó quando era pequenina. Que as minhas tias e a minha mãe já tinham lido. Gostava daquela fragilidade, dos papéis, das capas com gravuras, das ilustrações a preto e branco, do cheiro.
Madalena Matoso
Os Livros da Minha Infância (3)
Para a vida nunca mais voltar a ser a mesma
- Todos os Astérix, Lucky Luke e Tintin
- Eternus 9, Victor Mesquita
- A Casa Dourada de Samarcanda, Hugo Pratt
- Shakespeare, Gianni de Luca
- O Incal, Alejandro Jodorowsky e Moebius
- O Menino Nicolau, Sempé e Goscinny
- Vinte Mil Léguas Submarinas, Júlio Verne
Ainda nem sabia ler nem escrever e já era um fanático de BD. O meu pai tinha uma colecção monstruosa onde se incluíam todos os números da revista Tintin, que eu via de trás para a frente como qualquer canhoto que se preze. Difícil foi começar a ler livros sem desenhos, pesados e com páginas a mais.
Felizmente havia o Júlio Verne lá em casa, que apesar de serem calhamaços de
encadernação antiga tinham umas ilustrações lindas de 30 em 30 páginas.
Depois veio o Eternus 9 e aquela visão futurista de Lisboa...
Ah! E o Corto Maltese para a vida nunca mais voltar a ser a mesma.
Bernardo Carvalho
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Os Quintais e Trocoscópio pela Casa da Leitura
O LIVRO DOS QUINTAIS
"Segundo volume da colecção «Histórias Paralelas», este álbum da dupla Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho propõe uma forma diferente de contar as histórias de um grupo de vizinhos com quintais contíguos. A narrativa, localizada sempre neste espaço exterior, segue o fio cronológico da passagem do tempo, uma vez que cada dupla página ilustra um mês diferente e a forma como ele é vivenciado pelas pessoas que partilham o espaço. A natureza, no seu ciclo contínuo, serve de pano de fundo aos encontros e desencontros das personagens e de um animal misterioso que se passeia pelas páginas (e pelos vários quintais). Construído como um jogo, onde é preciso ler, de forma complementar, o texto e as imagens, descobrindo pormenores, antecipando hipóteses e confirmando expectativas, o álbum põe à prova a atenção e a perspicácia dos leitores, convidando-os a fazer e a refazer a leitura. Ideal para uma leitura partilhada, em família ou na escola, este livro ilustra, mais uma vez, a excepcional energia criativa da dupla de autores."
Ana Margarida Ramos, CASA DA LEITURA
TROCOSCÓPIO
"Volume que encerra a trilogia «Histórias Paralelas», este álbum, constituído exclusivamente por imagens, parece funcionar como uma espécie de exercício criativo com formas geométricas de diferentes cores. A observação mais atenta das imagens, contudo, permite identificar cenas, personagens e objectos construídos com base na organização e composição das formas. A sua subtracção gradual de elementos à página par e a sua reorganização na página ímpar corresponde a um processo de transformação da paisagem inicial, marcada pela urbanidade e pela poluição, dando lugar a um espaço natural, caracterizado pela presença de plantas e animais variados. Implicitamente, o livro apela a comportamentos de transformação do meio ambiente, valorizando a Natureza, mas também à criatividade dos leitores e à capacidade de ver para além do óbvio e das aparências. Além disso, o tipo de proposta gráfica apresentada poderá facilmente ser replicado pelos leitores, levando à construção de novos cenários e realidades."
Ana Margarida Ramos, CASA DA LEITURA
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O Livro dos Quintais,
Trocoscópio
Peter Hunt
"Estamos no ponto mais excitante do desenvolvimento da comunicação e da literatura dos últimos quinhentos anos, e a literatura infantil lidera esta trajectória" diz Peter Hunt.
Peter Hunt, é Professor de Literatura Infantil na Universidade de Cardiff e um dos críticos mais importantes nesta área. A editora brasileira Cosac Naify traduziu e adaptou recentemente um dos seus livros "Crítica, Teoria e Literatura Infantil", e a propósito deste lançamento conversou com Hunt, aqui.
Aproveito para recomendar "mais" Hunt (via Bruáa), neste caso o texto integral da conferência que encerrou a semana presencial da 4.ª edição do Mestrado em Livros e Literatura Infantil da Universidade Autónoma de Barcelona. Obrigada ao Miguel Gouveia.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Chegou o carteiro...
Chegou o carteiro
Das nove p'ras dez
E a vizinha do lado
De casaco enfiado
Deixou-nos uma carta
Em bicos dos pés...
A Sofia mora aqui mesmo ao lado.
No dia em que a carrinha da Printer trouxe os livros novos, ela estava a passar com a mãe e ficaram as duas (muito sossegadas porque não são de incomodar ninguém) a ver as manobras de descarga.
A Sofia foi a primeira leitora oficial a inaugurar estes livros do Planeta Tangerina e pelos vistos gostou porque hoje, na caixa do correio, tínhamos este postal lindíssimo a agradecer.
Nós é que agradecemos!
PS: quem segura o postal não é obviamente a Sofia, mas o Simão que aproveitou a boleia de um vírus para nos fazer uma visita.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Esqueci-me de dizer...
O Lançamento do "Cantar Juntos" é amanhã, dia 16 de Novembro, às 18h30 na sala 1 da Fundação Calouste Gulbenkian.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Cantar
Tem 90 páginas, um cd com 48 faixas (com canções originais e tradicionais, rimas e lenga-lengas), partituras de todas as músicas e sugestões de actividades e jogos que ajudam a explorar as diferentes canções e rimas.
Nós fizemos as ilustrações e foi um prazer e uma honra participar neste projecto.
Cantar Juntos 2 é uma edição do A PAR, um projecto de intervenção comunitária que tem sido implementado junto de populações vulneráveis (e que tem como princípio base contribuir para o desenvolvimento de comunidades confiantes e com vontade de aprender).
Este livro pode ser encomendado através do e-mail: geral@a-par.pt
Para quem quiser mais coisas sobre a associação, aqui fica o site do A PAR.
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Petição contra a extinção da DGLB
Petição online aqui.
Petição online aqui.
A Direcção-geral do Livro e das Bibliotecas está prestes a ser extinta.
A Andreia Brites explica no Bicho dos Livros porque é que esta extinção é tão grave e merecedora da nossa indignação.
Em relação a todas as funções da DGLB descritas pela Andreia, aproveito para acrescentar que na área da Edição, a DGLB tem programas de apoio à divulgação de autores nacionais no estrangeiro (nomeadamente autores/ilustradores de livros para a infância, o que é uma aposta rara) e contribui para a promoção de vendas de direitos internacionais das editoras portuguesas, ajudando assim a equilibrar a tão falada balança comercial.
A DGLB apoia também deslocações de autores nacionais a feiras e outros acontecimentos literários e last but not the least é a DGLB que promove o Prémio Nacional de Ilustração, único nesta área a nível nacional. Depois da extinção do antigo Prémio Gulbenkian de "Melhor Livro para a Infância" seria uma pena que também este prémio terminasse, deixando ainda mais pobre a Literatura para a Infância e o mundo do livro infantil.
Por enquanto ninguém sabe. Por enquanto diz-se que vai ficar tudo igual.
Mas se vai ficar tudo igual, porquê esta mudança?
Petição online aqui.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Enquanto o Meu Cabelo Crescia
Os cabelos não são um assunto fácil:
Quem os tem lisos, prefere os encaracolados.
Quem os tem escuros, acha os loiros mais bonitos.
Quem os tem curtos, espera que cresçam depressa...
Mila, a cabeleireira deste livro, compreende tudo isto e é capaz de surpreender os clientes com as transformações mais mirabolantes.
Mas há mudanças súbitas que nem todos estamos preparados para aceitar.
E um dia, uma pequena tragédia aconteceu entre as paredes do salão...
"Enquanto o Meu Cabelo Crescia" vem acompanhado de um CD com a narração da história e música original de Sérgio Pelágio.
Em Março, o livro dará origem a um espectáculo que subirá ao palco do Teatro Maria Matos.
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Siga a Seta!
Uma cidade repleta de setas, indicações e sentidos obrigatórios.
Um rapaz que vive os seus dias entre setas, nunca ousando (ou sequer pensando) desviar-se do seu rumo.
E uma ideia revolucionária que lhe invade os pensamentos e o faz, certo dia, aventurar-se...
Por isso, atenção, muita atenção: este livro é só para corajosos!
Para todos aqueles que gostam de viajar até lugares inexplorados e não têm grande medo de se perder.
Andrés Sandoval, o autor das ilustrações nasceu em 1973 na cidade de Chuquicamata, no Chile.
Vive em S. Paulo, no Brasil, onde se formou em Arquitectura e Urbanismo.
Vive em S. Paulo, no Brasil, onde se formou em Arquitectura e Urbanismo.
Tem livros publicados nas editoras Cosac Naify, Companhia das Letras e Língua Geral.
"Siga a Seta!" é o seu primeiro livro publicado em Portugal.
Para conhecer os bastidores deste livro, siga a seta e acompanhe o Andrés no seu atelier paulista, enquanto trabalhava nestas (fantásticas) ilustrações. Por aqui →
Para conhecer os bastidores deste livro, siga a seta e acompanhe o Andrés no seu atelier paulista, enquanto trabalhava nestas (fantásticas) ilustrações. Por aqui →
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Olha, olha...
Olha, olha... Afinal nasceram mais livros no canteiro.
Olhámos para o lado e lá estava um: PLOC!, entre a erva-de-caril (Helychrisum italicum, ficam a saber).
Olhámos para o outro e, PLOC!, mais outro, entre os ramos de alecrim (Rosmarinus officinalis):
Entretanto o sol já se pôs, os livros fecharam as páginas. Na segunda-feira apresentamos melhor as mais recentes novidades do canteiro.
Bom fim-de-semana.
Olhámos para o lado e lá estava um: PLOC!, entre a erva-de-caril (Helychrisum italicum, ficam a saber).
Olhámos para o outro e, PLOC!, mais outro, entre os ramos de alecrim (Rosmarinus officinalis):
Entretanto o sol já se pôs, os livros fecharam as páginas. Na segunda-feira apresentamos melhor as mais recentes novidades do canteiro.
Bom fim-de-semana.
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A agenda chegou!
(Não dizem que os bebés nascem entre folhas de couve? Pois a agenda do Planeta Tangerina nasceu entre as flores, num canteiro da entrada.)
Qual é o espanto?
A luz, quase em directo e ao vivo, é a luz deste belo fim de tarde de Novembro.
Diz o Bernardo (e ele percebe de Meteorologia, acreditem) que será este o dia mais luminoso e quente dos próximos meses. Aproveitem-no.
Qual é o espanto?
A luz, quase em directo e ao vivo, é a luz deste belo fim de tarde de Novembro.
Diz o Bernardo (e ele percebe de Meteorologia, acreditem) que será este o dia mais luminoso e quente dos próximos meses. Aproveitem-no.
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Curso de Livro Infantil: última chamada
Ainda há vagas para o (Mini) Curso de Livro Infantil que será dado por Carla Maia de Almeida, em parceria com a Booktailors.
O programa é apetitoso e recomenda-se vivamente.
Os interessados deverão inscrever-se (depressa) para o mail formacao@booktailors.com.
Mais informações no Jardim Assombrado e no blog da Booktailors.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Marquem na agenda...
... daqui a a poucos dias chega às livrarias a agenda do Planeta Tangerina para 2011.
Na agenda de 2010, marquem já: a 2011 está aí a chegar.
Chama-se "Qual é o espanto?" e propõe para cada semana do novo ano uma notícia do outro mundo, como já é da tradição, devidamente ilustrada por profissionais e amadores cá da casa.
Para acompanhar 2011, fomos à procura das provas que mostram como muitas das coisas que acontecem à nossa volta não são deste mundo. Andam talvez perdidas no cosmos, mas daqui não são de certeza.
Nos arquivos, próximos e longínquos, encontrámos uma catrefada valente de notícias tão incríveis que nos deixam assarapantados, azabumbados, boquiabertos.
De boca escancarada, dizemos meio varados: Como é possível?. Ou então: Não é possível! Pode lá ser.
Mas, aos nossos estimados leitores, deixamos o aviso de que sim, pode ser. Todas as notícias que aqui compilámos (e que escolhemos para dar nova luz ao novo ano) são cem por cento verdadeiras, provenientes de jornais e agências noticiosas, entidades que, como bem sabemos, não inventam notícias.
Nos arquivos, próximos e longínquos, encontrámos uma catrefada valente de notícias tão incríveis que nos deixam assarapantados, azabumbados, boquiabertos.
De boca escancarada, dizemos meio varados: Como é possível?. Ou então: Não é possível! Pode lá ser.
Mas, aos nossos estimados leitores, deixamos o aviso de que sim, pode ser. Todas as notícias que aqui compilámos (e que escolhemos para dar nova luz ao novo ano) são cem por cento verdadeiras, provenientes de jornais e agências noticiosas, entidades que, como bem sabemos, não inventam notícias.
Na agenda de 2010, marquem já: a 2011 está aí a chegar.
Chama-se "Qual é o espanto?" e propõe para cada semana do novo ano uma notícia do outro mundo, como já é da tradição, devidamente ilustrada por profissionais e amadores cá da casa.
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