terça-feira, 30 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Candidatos a autores, leiam isto
É uma grande responsabilidade analisar um texto, um projeto, um livro
que alguém teve o cuidado de escrever, dedicando tempo e pesquisa, e
enviar para sabe-se lá quem que irá pegar aquele envelope e tomar a
decisão de publicá-lo ou não. Da parte do autor requer uma atitude muito
confiante e corajosa: colocar sua inspiração e criatividade numa
garrafa e lançá-las longe, na esperança de atingir alguém que entenda a
mensagem.
...
Não existe fórmula para escrever ou editar um livro. Por isso, não há também critérios muito definidos de análise, o que torna a seleção de um original uma atividade bastante subjetiva. Por esse motivo é tão difícil responder à pergunta “o que um texto precisa ter para ser um bom livro infantojuvenil?”. O dia em que soubermos a resposta ipsis litteris, terá acabado a surpresa, o prazer em se deparar com algo novo, que nunca vimos (lemos) antes.
Isabel Lopes Coelho, editora da área infanto-juvenil da Cosac Naify, reflete sobre a terrível – implacável, angustiante, mas necessária – arte de dizer não. Se pensam submeter um original a uma editora, não percam as recomendações.
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Não existe fórmula para escrever ou editar um livro. Por isso, não há também critérios muito definidos de análise, o que torna a seleção de um original uma atividade bastante subjetiva. Por esse motivo é tão difícil responder à pergunta “o que um texto precisa ter para ser um bom livro infantojuvenil?”. O dia em que soubermos a resposta ipsis litteris, terá acabado a surpresa, o prazer em se deparar com algo novo, que nunca vimos (lemos) antes.
Isabel Lopes Coelho, editora da área infanto-juvenil da Cosac Naify, reflete sobre a terrível – implacável, angustiante, mas necessária – arte de dizer não. Se pensam submeter um original a uma editora, não percam as recomendações.
terça-feira, 23 de julho de 2013
T-shirts: restam poucas/ T-shirts: nearly sold out
As T-shirts estão mesmo a acabar (já só resta apenas uma de cada modelo).
Se quiserem aproveitar os últimos exemplares da coleção 2012-2013, não se atrasem a dar um salto à loja.
Our T-shirts are nearly sold out, however we still have one of each model.
If you want to grab the last ones, be quick!
Last models here, in our online store.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
As duas estradas (agora em filme)
Os meninos da Escola de Curvos (Esposende) fizeram uma animação fantástica a partir do livro "As Duas Estradas".
As imagens são todas feitas em massa de moldar e pintadas com as cores do livro: vermelho, para a viagem feita pela estrada nacional; azul, para a viagem feita pela auto-estrada.
Depois de criadas as imagens, foi preciso uma enorme trabalho de paciência para dar vida, movimento, ânimo!, a todas as cenas e personagens... e ainda narrar a história, montar a música e fazer com que tudo batesse certo.
Depois de criadas as imagens, foi preciso uma enorme trabalho de paciência para dar vida, movimento, ânimo!, a todas as cenas e personagens... e ainda narrar a história, montar a música e fazer com que tudo batesse certo.
O filme completo pode ser visto, aqui, no blog Bibliolândia.
(e vejam-no com som, ouvindo o lindo sotaque nortenho destes meninos)
O nosso agradecimento aos meninos da turma dos 1.º e 2.º anos, à professora Alice Fangueirinho Pimenta (coordenadora das Bibliotecas Escolares) e também aos Professores Jorge Sampaio e Gonçalo Jaques.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
O encerramento da livraria Sá da Costa
Não conheço bem o processo que levou ao possível encerramento da Sá da Costa. Sei apenas que a livraria esteve para fechar por causa de dívidas e que um grupo de trabalhadores pegou no negócio, procurando manter a loja aberta (e durante algum tempo conseguiu-o).
No coração do Chiado nem sequer se coloca o problema da desertificação (comum em tantas outras cidades, causado pelo magnetismo dos centros comerciais), por isso imagino que, como tantas outras lojas, a Sá da Costa também terá de lidar com o problema das rendas altas, só suportáveis por grandes cadeias de lojas — que têm em comum o facto de tornarem cada vez mais iguais os centros das cidades por todo o mundo.
O comércio também faz parte da cultura de um país, nem deveria ser preciso escrever uma coisa tão óbvia. E o facto de, cada vez mais, o nosso comércio estar exclusivamente nas mãos de grupos gigantes, torna-nos mais pobres a cada dia que passa. Porque, pouco a pouco, perdemos a possibilidade de escolha, perdemos o que é nosso e único, e as ruas das cidades vão ficando desertas e sem graça. Mais uma vez, é apenas e exclusivamente o factor financeiro que conta, tudo o resto são balelas poéticas, lirismos e afins (como normalmente chamam a este tipo de indignações).
No sábado, dia 20, às 21.00h, vai ser apresentado o "Manifesto contra o desastroso encerramento das livrarias da cidade de Lisboa no centenário da Livraria Sá da Costa", assim dito com as letras todas.
É importante que quem se preocupa com a cidade, e não só com os livros, lá esteja, a dar o seu apoio.
A notícia do Público, aqui.
E um post no Cadeirão Voltaire, que vale a pena ler, aqui.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
O que há ali dentro?
No outro dia fomos à Escola dos Lombos, a escola do nosso bairro.
Inspirados pelo "O que há" fizemos um atelier sobre a curiosidade, a vontade de saber mais.
A partir de uma folha em branco dobrada ao meio, fizemos um pop-up muito simples, depois cada um olhava para aquele volume branco e pensava em que coisa o poderia transformar (num animal, numa casa, num monstro, num objeto, numa forma abstrata...).
No fim juntámos os mini pop-ups num painel para que pudessem ser vistos por toda a gente e pudemos verificar que a curiosidade é uma coisa engraçada: não resistimos a abrir os que dizem "cuidado!", "perigo!", "não abrir!"
Inspirados pelo "O que há" fizemos um atelier sobre a curiosidade, a vontade de saber mais.
A partir de uma folha em branco dobrada ao meio, fizemos um pop-up muito simples, depois cada um olhava para aquele volume branco e pensava em que coisa o poderia transformar (num animal, numa casa, num monstro, num objeto, numa forma abstrata...).
O mais divertido foi escrever ou desenhar qualquer coisa na capa que desse mesmo vontade de a abrir.
No fim juntámos os mini pop-ups num painel para que pudessem ser vistos por toda a gente e pudemos verificar que a curiosidade é uma coisa engraçada: não resistimos a abrir os que dizem "cuidado!", "perigo!", "não abrir!"
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Hoje vamos estar na Culsete
... a comemorar os 40 anos da livraria,
... a dar um grande Viva! aos livros,
... a dar outro grande Viva! aos livreiros,
... e a pôr as mãos na massa com um atelier de livros em degraus.
Vai ser esta tarde, às 15.30, na Av. 22 de Dezembro, em Setúbal.
Apareçam!
Mais informações, aqui.
... a dar um grande Viva! aos livros,
... a dar outro grande Viva! aos livreiros,
... e a pôr as mãos na massa com um atelier de livros em degraus.
Vai ser esta tarde, às 15.30, na Av. 22 de Dezembro, em Setúbal.
Apareçam!
Mais informações, aqui.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Eu sou assim
Sábado passado, num dia de muito calor (dizem que foi o dia em que o consumo de energia elétrica bateu recordes) fomos até Serpa e passámos uma tarde fresca e maravilhosa.
Na Biblioteca Municipal está uma exposição dos originais de "O Primeiro Gomo da Tangerina" e pareceu-nos apropriado fazer uma oficina de construção de auto-retratos a três dimensões.
Eu por fora sou assim:
Eu por dentro sou assim:
Obrigada a todos os que apareceram e se esmeraram na construção das caixas-cabeça, ficaram lindas!
Obrigada ao Miguel e à Maria João pelo convite (não imaginamos sítio melhor para estar na tarde mais quente do ano).
A Isabel já tinha estado na Biblioteca em 2009, quase a seguir à inauguração (é mesmo verdade, o tempo voa) e até escreveu sobre "a bolha". Esquecemo-nos de perguntar se já tinha rebentado.
Na Biblioteca Municipal está uma exposição dos originais de "O Primeiro Gomo da Tangerina" e pareceu-nos apropriado fazer uma oficina de construção de auto-retratos a três dimensões.
Eu por fora sou assim:
Eu por dentro sou assim:
Obrigada a todos os que apareceram e se esmeraram na construção das caixas-cabeça, ficaram lindas!
Obrigada ao Miguel e à Maria João pelo convite (não imaginamos sítio melhor para estar na tarde mais quente do ano).
A Isabel já tinha estado na Biblioteca em 2009, quase a seguir à inauguração (é mesmo verdade, o tempo voa) e até escreveu sobre "a bolha". Esquecemo-nos de perguntar se já tinha rebentado.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Roupas novas (que é como quem diz sobrecapas)
Com o calor que está, não é tempo de capas, muito menos de sobrecapas...
Mas estas já estavam encomendadas há algum tempo e não resistimos a vesti-las aos livros da casa. Comece o desfile:
Enquanto o meu cabelo crescia veste sobrecapa predominantemente amarela com desenho delicado a carvão e aplicações coloridas a rematar, sobre a antiga capa de tons creme, ambas da autoria de Madalena Matoso. (palmas)
Siga a seta! veste sobrecapa de inspiração brasileira, com motivos arquitetónico-naturalistas, em paleta a condizer com o miolo. Sobrecapa da autoria de Andrés Sandoval, amavelmente cedida pela editora Cia das Letras (Brasil). (palmas)
O gozo de construir um catálogo também passa por aqui: poder revisitar os livros mais antigos e fazer pequenas ou grandes mudanças, ao sabor do que nos vais apetecendo e do que vamos aprendendo pelo caminho.
A partir de agora são estas as novas caras destes "velhos" livros. Se tiverem saudades das capas antigas, podem sempre despir-lhes a sobrecapa nova!
terça-feira, 2 de julho de 2013
O mundo num segundo NOVA EDIÇÃO!
A 1.ª edição de “O mundo num segundo” saiu em 2008: na altura, escolhemos um formato relativamente pequeno, um quadrado com 15 cm, para onde trouxemos momentos captados em vários países do mundo. Apesar de pequenas, as páginas mostravam, por exemplo, uma tempestade no Mar Báltico, um engarrafamento numa cidade mexicana ou um vulcão em erupção do outro lado do planeta.
Entretanto o livro esgotou em Portugal, foi publicado em espanhol, catalão, alemão e português do Brasil e ganhou alguns prémios e recomendações: o Banco del Libro, da Venezuela, deu-lhe o Prémio de Melhor Livro Infantil de 2012; e na 2.ª edição do CJ Picture Book Festival da Coreia do Sul entrou na lista dos Finalistas ao Prémio.
No próximo ano, o livro será publicado nos EUA e o editor americano escolheu fazê-lo num formato diferente: grande (quase gigante), capa dura com sobrecapa— uma edição quase luxuosa. Pensámos logo: também queremos ter imagens assim grandes!
Foi assim que, quando há pouco tempo discutimos a re-edição deste livro, optámos por um formato maior e um acabamento diferente da primeira edição: o quadrado cresce para os 27 cm e a capa é agora cartonada, o que o torna menos pomposo e um bocadinho próximo do objeto “álbum”/ LP (álbum musical, entenda-se). Por causa desta ampliação, as imagens ganham força e podemos vê-las em todo o seu esplendor, com um detalhe que o formato mais pequeno não permitia.
Porquê uma nova edição deste livro?
Porque é um dos títulos do catálogo do Planeta Tangerina mais transversal, em termos de idade e género: leitores pequeninos e grandes, raparigas e rapazes, senhoras e senhores, todos sem exceção poderão gostar de voltar a mergulhar neste universo próximo da banda-desenhada, em que momentos dos cinco continentes são capturados para sempre. Neste livro, cada página é como se fosse uma janela: abrimo-la e estamos no Brasil, na Austrália, em África, ao virar da esquina. E os momentos que observamos estão ali tão próximos que temos a sensação de estar a viajar...
Boas férias com “O mundo num segundo”!
A nova edição já está disponível na nossa loja.
A partir desta semana podem encontrá-lo também nas melhores livrarias.
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