Aqui fica o texto (para os infelizes, como eu, que não têm colunas no computador):
"Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for.
Quando for grande, quero ser um brincador.
Ficam, portanto, a saber: não vou para a escola aprender a ser um médico, um engenheiro ou um professor.
Tenho mais em que pensar e muito mais que fazer. Tenho tanto que brincar, como brinca um brincador, muito mais o que sonhar, como sonha um sonhador, e também que imaginar, como imagina um imaginador... A minha mãe diz que não pode ser, que não é profissão de gente crescida.
E depois acrescenta, a suspirar: "é assim a vida".
Custa tanto a acreditar. Pessoas que são capazes, que um dia também foram raparigas e rapazes, mas já não podem brincar.
A vida é assim? Não para mim. Quando for grande, quero ser um brincador.
Brincar e crescer, crescer e brincar, até a morte vir bater à minha porta.
Depois também, sardanisca verde que continua a rabiar mesmo depois de morta.
Na minha sepultura, vão escrever: Aqui jaz um brincador."
Álvaro Magalhães
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Que beleza! Dá que pensar... Afinal, os meus filhos têm mesmo razão... Beijo a toda a equipa.
ya exe texto é lindissimo fiz um adaptado dexe n sabia o nome do autor tenho d o colocar portanto (o seu a seu dono)...ta fixe o teu blog colorido, vivo, aki a alien gostou...besos
Enviar um comentário