segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mil gracias







De Espanha, bons ventos e bons casamentos: o livro "Los Mil Blancos de los Esquimales", editado pela Oqo (em espanhol e galego) foi premiado entre os "Melhores Livros Editados em 2009", com o 3.º lugar na categoria Infanto-juvenil.
Obrigada à Oqo pela oportunidade (digo eu e diz a Madalena).
E ao governo espanhol, muito obrigada também... é uma verdadeira honra.

Aqui a nota de prensa del Ministerio de la Cultura com a lista completa dos livros e editores distinguidos.

"Escrever à vista, desenhar sobre letras"

Carla Maia de Almeida e Danuta Wojciechowska conversam sobre as relações entre texto e imagem, ilustradores e escritores, numa entrevista-pingue-pongue que vale mesmo a pena ler aqui.
Amanhã é publicada a segunda parte.

Na Pública deste domingo

O Planeta Tangerina apareceu na Pública de Domingo.
Quem quiser, espreitar...

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Made in Portugal



A revista Communication Arts foi fundada em 1959, quando em Portugal a palavra designer começava a ser pronunciada. É assim uma espécie de bíblia para designers, directores de arte, ilustradores e fotógrafos que hoje, 50 anos depois do primeiro número, continua a mostrar o que de mais importante se faz no mundo das artes visuais.

O último número dedica um dossier a Portugal e ao design português.
O artigo começa com uma longa (e desnecessária) introdução à História e Geografia de Portugal, os descobrimentos e outras proezas antigas, mas vale a pena lê-lo para ter uma ideia do "estado do design português" visto pelos olhos de quem de está de fora.





No Domingo à tarde (sunday folk tale)

Ainda Palermo: Meninas que fizeram a primeira comunhão vestidas de noiva, meninos vestidos de frades a brincar com papagaios, bicicletas, trotinetes, namorados, poneys, balões. O Domingo é uma beleza.



(só mais umas fotografias, as últimas, da palerma em Palermo)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A palerma em Palermo (II)



quarta-feira, 26 de maio de 2010

A palerma em Palermo


(a propósito do festival Minimondi)

Há dias em que...

... encontramos coisas surpreendentes na caixa do correio.
Desta vez foi um envelope gordo que trazia lá dentro uma espécie de livro desdobrável criado a partir do livro "Cá em Casa Somos...". O trabalho foi feito pelos meninos escalabitanos do Jardim Escola João de Deus ("de Santarém, é claro" dizem eles na carta que nos enviaram), que depois de fazerem contas à vida e à escola que frequentam, chegaram a estas conclusões:







As imagens são uma obra-prima colectiva (parece-nos que cada um participou com um elemento para a ilustração geral), o lettering é feito numa técnica que apetece copiar (são fotocópias de letras de jornal ampliadas, será isso?) e os textos são cheios de sentido de humor.
Obrigada aos meninos de Santarém. Não nos conhecemos, nunca nos vimos, mas podemos dizer-vos que também por isso esta surpresa teve um sabor especial.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Editora em construção...



Estamos muito curiosos com o que aí vem.
E apostamos que vai ser bom.

O primeiro gomo

No Público deste sábado, replicado no blogue Letra Pequena, de Rita Pimenta.



E na revista Visão desta semana.



Serei eu, serás tu

Lembram-se do trabalho da escola de Panque?
O livro pode ser folheado na íntegra, aqui.
Obrigada ao José Carvalho pela dica.

quarta-feira, 19 de maio de 2010



Uma animada tarde de Sábado na Feira do Livro.

Há tangerinas na prateleira de baixo...

Sirvam-se...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Darque is not so dark

Há umas semanas, Linha do Norte acima, Linha do Norte abaixo, estive em Esposende, a convite do Agrupamento de Escolas Adriano Correia de Oliveira.
Foram dois dias cheios de actividade na companhia das professoras bibliotecárias ali da região que, tal como noutras escolas, me repetem nunca se ter trabalhado tanto à volta dos livros, das bibliotecas e das famílias. (Não conheço os resultados efectivos de tanta dinâmica, mas lá que a há, lá isso há...).

Para além de Esposende e das aldeias ali à volta, estive em Darque, na margem de cá do Lima, frente a Viana do Castelo.
Darque é assim uma espécie de margem sul de Viana, uma vila dormitório, com alguns bairros sociais e uma grande mistura cultural.
Em Darque, uma fatia grande da população escolar é de etnia cigana. É ali, na escola EB1 n.º2 que está em marcha um projecto de reintegração de raparigas ciganas que regressaram à escola desde que foi criada uma turma especial, apenas de meninas, como as famílias exigiam.
Ao contrário do que seria de esperar, parte do corpo docente desta escola não quer sair de lá. O território onde a escola se move não é propriamente "suave", mas os professores não fogem das curvas, dos declives e dos deslizamentos. Gostam de lá trabalhar, já conhecem o meio, são respeitados (e eu diria, até, especializados).

Ali próximo, num café que funciona como centro cultural, organizam-se frequentemente encontros com as famílias do agrupamento (Darque tem um Agrupamento de escolas próprio).
Na tarde em que lá estive, porque decorria um desses encontros, fui convidada a assistir a uma representação de uma turma do 5.º ano que transformou em teatro o livro "Uma Mesa é Uma Mesa. Será?".



Aqui o original...



Aqui, a mesa do cirurgião na versão da escola EB 2, 3 de Carteado Mena, de Darque.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Ovelhas, elefantes, mantas e tangerinas

Amanhã vamos estar pela feira do livro de Lisboa a saltitar de stand em stand.
Vai ser assim:
A Yara e a Isabel, vão estar a tricotar ovelhinhas na Kalandraka a partir das 15h00.
A Madalena e a Manuela Castro Neves vão procurar elefantes no stand da Caminho/Leya às 16h00.
Depois, dançam as cadeiras e, por volta das 16h30, Isabel, Yara e Madalena passam-se para o stand C17 da Prodidático que o Planeta Tangerina partilha com as grandes (enormes) pequenas editoras Bruaá e Edições Eterogémeas. 
Visitem-nos. Embora bater um papo.

A vaca e os TPC

Não somos um blogue sensacionalista, mas esta notícia causou sensação...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cenas de uma mudança



Não correu "rápido e bem" como nos venderam estes senhores, mas sobrevivemos...



"Os vossos caixotes trazem mensagens engraçadas..." disseram eles a certa altura. "Isto é para nós?".



As mesas demoraram tanto a chegar que nos passou pela cabeça começar a trabalhar sentados no chão, com perninhas à chinês (atenção, o senhor sentado ao fundo à esquerda, não está sentado na sanita... mas a montar a sanita que faltava).



Há coisas que se mantêm...



E outras que estão finalmente um pouco mais organizadas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dança na Biblioteca da Lousã



A professora Joana Ruas, da Academia de Bailado da Lousã, explicou logo no início que o espectáculo a que iríamos assistir não era um bailado, mas sim uma performance de dança (ou talvez até de expressão corporal).
Explicou também que o livro que serviu de base à coreografia (o "Coração de Mãe") não foi propriamente muito fácil de trabalhar... porque neste livro não existe uma história tradicional com princípio meio e fim (como é mais habitual trabalharem) e também porque nele se fala de emoções (e exprimir emoções usando o corpo não é fácil, sobretudo quando se tem 15 anos...).
Mas, a semana passada, quando fomos à Biblioteca da Lousã assistir a uma das actuações deste "Coração de Mãe" dançado, já não se sentia qualquer vergonha entre os pares de dançarinos. O embaraço inicial desapareceu para dar lugar àquele nervoso miudinho (e inesquecível) que antecede uma actuação muitas vezes ensaiada.





Os pares (de mães e filhos) tinham piada porque juntavam duas idades que habitualmente não são próximas: uma bailarina mais velha (raparigas de 15/16 anos) e um bailarino mais novo (quase só raparigas, mas alguns rapazes, corajosos, de 7/8 anos).

A professora Joana Ruas está de parabéns (e os seus bailarinos também estão).
É uma boa notícia saber que na Lousã há uma escola de dança com mais de duzentos alunos, a trabalhar com tanta garra e qualidade.

Ovelhinha na Malveira





A Ovelhinha, que tanto frio sentia, ficou quentinha (e bem vestida) nas mãos dos alunos do Agrupamento Professor Armando de Lucena (Malveira Oeste).

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sardinhada...







Do site das Festas de Lisboa: "As Sardinhas continuam a ser a imagem de marca das Festas de Lisboa. Este ano as FESTAS DE LISBOA’10 soltam o grito 'Viva a Sardinha!' em homenagem às Comemorações do Centenário da República, com 11 sardinhas verdes e vermelhas de 7 ilustradores portugueses."

Já ouvi dizer que elas vão estar espalhadas por Lisboa e podem ser "raptadas". Será verdade?
Para dar um olhinho nas 11 sardinhas e na programação deste ano, elas por andam e... Viva a Sardinha!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

André Letria

O André Letria tem um site novo (muiiiito bonito, claro).
E tem também um blogue onde passa a ser possível acompanhar os seus trabalhos e novidades (como aquele livro que lá está, em tons de campeão... e que parece "ter na alma uma chama imensa"... ).



Entrada directa para a nossa lista de links, ali mesmo à direita.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O livro da papaia

Ainda em relação ao Prémio Nacional de Ilustração: o júri fez uma selecção de 12 livros que se destacaram pela criatividade e originalidade das ilustrações. E a Yara (também conhecida por Yara Kono), tem o "seu" "De Sol a Sonho" na dita lista.

(eu costumo chamar-lhe o livro da papaia por causa deste poema que diz assim:


Logo pelo nome ela se recomenda.

Logo pelo nome ela se nos oferece.

E nem precisa de hífen para tanto.)



Aqui fica a lista completa:


Henriqueta, a tartaruga de Darwin, ilustrada por Afonso Cruz, texto de José Jorge Letria, Texto;  

Ainda falta muito?, ilustrada por Alex Gozblau, texto de Carla Maia de Almeida, Caminho;  

Poesia de Luís Camões para todos, ilustrada por Ana Biscaia, selecção e organização de José António Gomes, Porto Editora;  

O cão e o gato, ilustrada por André Letria, texto de António Torrado, Editora APCC;

Guardador de árvores, ilustrada por Horácio Tomé Marques, texto de João Pedro Mésseder, Trampolim edições, Porto;

O meu primeiro Miguel Torga, ilustrada por Inês Oliveira, texto de João Pedro Mésseder, Dom Quixote;

O noitibó, a gralha e outros bichos, ilustrada por José Feitor, texto de Francisco Duarte Mangas, Caminho;

Gastão vida de cão, ilustrada por Luís Henriques, texto de Rita Taborda Duarte, Caminho;

O tubarão na banheira, ilustrada por Paulo Galindro, texto de David Machado, Presença;

Histórias Tradicionais Portuguesas – O pássaro verde e O sapateiro, ilustrada por Pierre Pratt, texto de Alice Vieira, Caminho;

Os sete cabritinhos, ilustrada por Teresa Lima, texto de Tareixa Alonso, OQO;

De sol a sonho, ilustrada por Yara Kono, texto de Raul Malaquias Marques, Caminho.


Escusado será dizer que, olhando para esta lista, ficamos com uma ideia dos livros (de classe superior) que se andam a fazer por aí.