terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Um ano inteiro (para fazer um livro)






















Quando vamos às escolas, há uma pergunta que quase nunca falha: Quanto tempo demoram a fazer um livro?. A curiosidade pelo tema talvez tenha a ver com um pressentimento. Os miúdos pressentem que os livros, para além de textos e imagens, transportam tempo. O tempo de outras pessoas que pensaram, escreveram, desenharam, cuidaram, e que vem ter connosco quando abrimos as páginas. Um livro também é isso: cuidado. Como dizia Umberto Eco, a propósito dos livros de Bruno Munari, trabalhar a página como quem afina um violino.

Claro que a esta pergunta começamos sempre por responder “Depende”. Depende a partir de onde se começa a contar, dizemos nós. E podemos até devolver a dúvida aos miúdos: onde é que um livro começa, na cabeça ou no papel?





Este último, Um ano inteiro, demorou muito mais de um ano inteiro a nascer e implicou muitas cabeças e muitas mãos. Começou a ser pensado logo depois da publicação livro Lá Fora, quando sentimos que fazia falta informação complementar que organizasse as atividades em função das épocas do ano. Porque nem todos os meses são bons para fazer as mesmas coisas e o timing perfeito, nestas questões do mundo natural, pode fazer toda a diferença.

A ideia ficou a marinar (a cozinha ensina-nos isso: as ideias devem marinar). Depois passámos à prática: lançar o desafio a uma equipa (dentro e fora de portas), convocar elementos novos, pensar no objeto final que queremos construir. Discutir: deve esta agenda ser próxima do Lá Fora? Seguir a mesma linha gráfica? Recuperar ilustrações? (nem pensar, diz logo o Bernardo). Faz sentido tratar os mesmos temas ou abordar temas novos, escritos de raiz? O que ficou por tratar? E muitas outras perguntas. Porque fazer um livro é estar constantemente a ser assaltado por dúvidas... até muitas semanas depois de um livro ir para as livrarias.



























Um ano inteiro contou com a colaboração da dupla de biólogas do livro Lá Fora. Maria Ana Peixe Dias e Inês Teixeira do Rosário ajudaram-nos na seleção dos conteúdos e na revisão científica geral. Para as áreas da Geologia, da Meteorologia e da Astronomia pedimos outras colaborações, como a do Observatório Astronómico de Lisboa, que foi preciosa, pois a Astronomia era uma das áreas que queríamos ver mais desenvolvida. Explicar, em concreto, o que pode ser visto no céu noturno de Inverno e de Verão e quais as condições ideais para o admirar (ainda não foi desta que conseguimos fazer um mapa das estrelas, mas a ideia já ficou a marinar em nós....).

Depois dos conteúdos escritos e revistos, veio a fase das imagens, da linha gráfica. E finalmente as revisões finais. Novas discussões e decisões. Passaram muitos meses. Foi num instantinho. Um novo ano já está quase aí... Um ano inteiro também já cá canta. (Esperamos, caros leitores, que passem da teoria à prática, porque só assim o livro cumprirá o seu destino.)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

NOVIDADE: Um ano inteiro, agenda para explorar a natureza



















Em que semana acordam as joaninhas?
Em que semana se podem ver as primeiras andorinhas?
Qual a melhor época para escutar o canto noturno do rouxinol? E a brama dos veados?
Se eu quiser montar uma caixa-ninho qual a melhor altura?
E as estrelas? Em que estação posso ver Sírio, a estrela mais brilhante do céu?




















































Um ano inteiro convida-nos a viver a natureza ao longo de todo o ano. Desafia-nos a observar os ciclos das plantas e dos animais e a descobrir algumas das mudanças mais fantásticas que acontecem à nossa volta todos os meses, semana a semana, no decorrer dos 365 dias que a Terra demora a dar uma volta ao Sol. 

Um ano inteiro procura ser um complemento ao livro Lá Fora (também editado pelo Planeta Tangerina), desafiando os leitores com um ano inteiro de propostas, passeios e observações, os mais indicados para cada época e selecionados de acordo com o calendário do nosso país e as espécies que o habitam. 

Um ano inteiro: uma agenda intemporal, para partir à descoberta da natureza infinitas vezes!



Seleção de conteúdos: Isabel Minhós Martins, Maria Ana Peixe Dias, Inês Teixeira do Rosário 
Textos: Isabel Minhós Martins
Ilustrações: Bernardo Carvalho 
Revisão científica geral: Maria Ana Peixe Dias e Inês Teixeira do Rosário 
144 páginas 
150 × 220 mm 
ISBN: 978·989·8145·70·3 
PVP: 18,90€ 

 Já disponível aqui:

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Na escola das gaivotas, sexta feira passada

Apresentação do livro "O Dicionário do Menino Andersen".
Gonçalo M. Tavares e Madalena Matoso
Lançamento inserido na programação dos Encontros "O que um livro pode"































Porta:
"É um armário que tem lá dentro um compartimento inteiro. Por exemplo, a porta do teu quarto é um armário que tem lá dentro a tua cama e a tua mesa de cabeceira. Também é importante para regular o som das coisas. (...)"

 



















Ver
" É ouvir com os olhos. Tal como ouvir é ver com os ouvidos. Se ouves um cavalo, acabarás por ver um cavalo. Se vês um cavalo, acabarás por ouvir um cavalo."






























Diminuir:
"Diminuir o barulho é aumentar o silêncio. Diminuir a luz é aumentar a escuridão. Portanto, diminuir uma coisa é aumentar o seu oposto."


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lançamento - Estão todos convidados.



LANÇAMENTO
O Dicionário do Menino Andersen


de Gonçalo M. Tavares
 e Madalena Matoso


20 de Novembro, 21h

Rua das Gaivotas, 6
1200-066 Lisboa


Incluído na programação dos encontros

O QUE UM LIVRO PODE

Um passeio ilustrado pela infância


Organização e produção: 
Oficina do Cego / GHOST Editions / TIPO.PT / STET - livros e fotografias


Apoio: playground.atelier/ Rua das Gaivotas 6 / Atelier RE.AL






sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Projeto "Mana", de Joana Estrela, vence I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado/ "Mana" from Joana Estrela wins SERPA International Prize

O júri do I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado escolheu como obra vencedora o projeto “Mana”, da autoria de Joana Estrela.

O Júri apreciou particularmente o universo visual da obra, a sua espontaneidade e coerência, e também o modo como textos e imagens cooperam, adaptando-se e complementando-se, em estreita harmonia, ao serviço das mensagens e do próprio livro.

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The jury of “I Serpa International Award for Picturebooks”
has chosen “Mana”, from Portuguese artist Joana Estrela, as the winner of the first edition.

The jury appreciated particularly the visual universe of this project, its spontaneity and consistency, and also how text and images work together, adapting and complementing each other, in close harmony, in favor of the messages and the book itself.

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O júri considerou o projeto “Mana” um bom exemplo da vertente camaleónica que os álbuns ilustrados podem assumir, ao revelar a capacidade de absorver uma grande variedade de linguagens, tanto ao nível das imagens como das palavras. De salientar que este projeto não integra uma narrativa tradicional, como é mais habitual em livros ilustrados, mas um texto com as características de uma carta — neste caso em concreto, uma pequena carta, quase um recado, escrita pela irmã mais velha e dirigida à mais nova; também no que diz respeito às ilustrações, a autora experimenta uma série de registos, que vão desde o traço fino sem utilização de cor, a páginas mais trabalhadas, nas quais é a própria personagem mais nova que intervém a nível gráfico, intrometendo-se nas imagens, alterando-as, e passando, deste modo, a fazer parte da “história” de um modo pouco habitual.

A nível do conceito (ou ideia) do projeto, foi destacada precisamente a originalidade dessa presença invisível, o modo como a autora trouxe para as páginas uma personagem que consegue estar presente de uma forma “gráfica”, umas vezes de modo mais subtil, outras de modo mais descarado (riscando, pintando, colando autocolantes sobre as páginas criadas pela própria irmã). O júri considerou interessante o modo como a voz da irmã mais velha se cruza com a presença desta mais nova, num jogo bem humorado que é, às vezes, de conflito, outras se aproxima do diálogo e outras, ainda, revela a ternura e cumplicidade que une as duas personagens.

Não sabendo se o livro terá um componente autobiográfica verdadeira, considerou-se, de qualquer modo, que a autora foi capaz de construir um ambiente narrativo credível e, com delicadeza e vivacidade, foi também capaz de criar (ou revelar) a relação de proximidade entre as duas personagens. O texto curto, coloquial, com sentido de humor, contribuiu de modo eficaz para essa construção, assim como o universo gráfico da autora, depurado e aparentemente simples, mas revelador de um trabalho consistente e de um potencial narrativo que o torna merecedor de publicação.

O Júri foi constituído por Kitty Crowther, Isabel Minhós Martins (em representação da editora Planeta Tangerina) e Paula Estorninho (em representação do Município de Serpa).



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Dicionário do Menino Andersen (já nasceu)







O menino Andersen era um grande inventor e não andava nada satisfeito com as definições de palavras que lia no dicionário. Por isso decidiu começar a escrever um dicionário novo, um dicionário que entusiasmasse os seus amigos.
Eis uma entrada da letra m:
MOSQUITO: animal que está mal sintonizado.

Gonçalo M. Tavares encontrou-se com Andersen, ainda menino, e criou um dicionário inesperado sobre as coisas (e as palavras) que existem à nossa volta.

Ao texto de Gonçalo M Tavares juntam-se as ilustrações de Madalena Matoso, num livro que vai entusiasmar leitores de todas as idades.

Título: O Dicionário do Menino Andersen
Texto: Gonçalo M. Tavares
Ilustrações: Madalena Matoso
ISBN: 9789898145697
PVP: 13.90€

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

OS CARTAZES SAÍRAM À RUA! / THE POSTER FESTIVAL




Está a decorrer a Festa dos cartazes na loja do Planeta Tangerina.
Até dia 4 de Novembro todos os cartazes e posters estão em promoção.
(E atenção temos novidades…)


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We prepared a big Poster Festival in our on-line shop.
Until the 4th of November, all our posters are on sale at discounted prices.
Check out: we have new images for sale.


quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O Menino Andersen


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

NOTÍCIAS DE SERPA


























Estamos muito contentes com o nível de participação nesta 1.ª edição do Prémio Internacional de Álbum Ilustrado de Serpa (uma parceria entre a Câmara Municipal de Serpa e o Planeta Tangerina). Encerrada a fase de entrega de propostas, podemos anunciar que o secretariado recebeu 204 propostas de 20 países (Portugal em 1.º lugar, com 74 trabalhos; seguido de perto de Itália, com 70 trabalhos; Brasil e Espanha em 3.º e 4.º lugares).
Chegaram trabalhos um pouco de todo o mundo (Coreia, Guatemala, China, México, Argentina ou Irão), o que nos faz acreditar que as ideias e as abordagens serão variadas, como se espera e deseja... e que a competição será muito renhida!

O júri desta 1.ª edição será constituído por:
Kitty Crowther, autora/ ilustradora, vencedora do Prémio ALMA em 2010;
Isabel Minhós Martins, em representação do super team Planeta Tangerina!;
e Paula Estorninho, em representação do Município de Serpa.

A decisão do júri será anunciada no dia 30 de outubro, através dos sites da entidades organizadoras. Mantenham-se atentos...

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Algumas imagens do Tabook

Gostámos muito da pequena cidade de Tábor e gostámos muito do Tabook (o festival organizado pela editora Baobab que se realiza nesta cidade Checa).

 














Encontrámos em Tábor um ambiente mesmo bom, com organização e descontração nas doses certas, uma programação interessante a acontecer por toda a cidade (galerias, bares, livrarias) e uma comunidade local envolvida em todas as etapas (montagens, receção dos convidados, ajuda nas traduções). Um exemplo de coisa que funciona.

 












































 

Grande parte das atividades, incluindo a grande feira de pequenos e médios editores, teve lugar no espaço de uma antiga fábrica de cerveja, um edifício enorme e meio abandonado, junto à torre que resta do antigo castelo medieval.

Ainda não estava um frio de rachar, mas já se sentia a sua aproximação.
E por todo o lado crianças, muitas, muitas crianças.


 













































Aproveitamos para agradecer à Klára e à Yulia, as nossas guias e tradutoras de serviço, que tão bem representam a Língua Portuguesa em terras checas.  























segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Aterraram dois corvos brancos na coleção "Dois passos e um salto"


























O livro "Supergigante", de Ana Pessoa, foi escolhido para integrar o catálogo de recomendações White Ravens de 2015, a seleção anual feita pela Internacionale Jugendbibliothek de Munique.

O comité de leitura para Língua Portuguesa chamou a atenção para o ritmo e a estrutura do texto, assim como para o modo como as repetições, as ruturas e os saltos temporais do enredo se adaptam de forma tão adequada à vida interior do protagonista, Edgar. 
Também as ilustrações de Bernardo P. Carvalho são mencionadas no texto de apresentação:

When Edgar runs, he can express his feelings and organize his thoughts. He himself tells the story: Memories, images, conversations, and encounters race through his mind on this day, a day with both light and dark facets, which will mark a decisive step on his path to adulthood. Quick-paced with repetitions, ruptures, and temporal leaps in the plot, the structure of the text aptly conveys the protagonist’s inner life. As young adult novels are very rarely illustrated, Bernardo P. Carvalho’s silkscreen-style pictures are indeed worth mentioning: colourful and dynamic, they accompany the story beautifully.




















Na edição original em língua inglesa foi também selecionado "Finalmente o Verão", de Mariko e Jillian Tamaki, o mais recente livro da coleção Dois Passos e um Salto. O comité apreciou o modo como os diálogos e as ilustrações se interligam para criar uma atmosfera quente de verão, cheia de suspense e emoção:

The text is comprised of a concise, evocative narrative and the lively and sometimes thoughtful dialogue between Rose and the other protagonists. The words and the detailed indigo-and-white illustrations create a unity of storyline and theme and easily conjure up the atmosphere of a hot summer filled with suspense and mysteries. This graphic novel tells a strong coming-of-age story that will draw in readers from the very first page.

























Se ainda não os leram, não esperem mais!

Disponíveis nas melhores livrarias e também na loja online do Planeta Tangerina.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Cesta Tabook (Tabor, samozřejmě)


É aqui que vamos estar nos próximos dias. Na cidade Tabor, nos arredores de Praga, a participar no Tabook, um festival internacional para pequenos e médios editores. Este ano, o Planeta Tangerina integra a comitiva de editores estrangeiros convidados, da qual fazem parte as editoras Thierry Magnier (França), Nobrow (UK), KKBagala e Artforum (Eslováquia), Biuro Literckie (Polónia) e Perm (Rússia).
Hned zpátky s další novinkou!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

O "Lá Fora" lá fora



















Desde o início, quando começámos a sonhar com um livro como o "Lá Fora" (o nosso guia para descobrir a natureza), pensámos sempre em criar um livro dedicado à natureza em Portugal. Achámos que fazia falta um livro que falasse não sobre as aves ou as flores em geral, mas sobre as espécies portuguesas: as nossas aves, as nossas flores, as nossas árvores, as nossas praias, as nossas borboletas.
Sabíamos que não seria um livro muito fácil de vender a outros editores, precisamente por ter um conteúdo tão específico (quem sabe alguma coisa sobre espécies, sabe também como basta andar umas centenas de quilómetros para norte ou para este para toda a natureza mudar). Mesmo assim, avançámos. Com a colaboração preciosa da nossa equipa de biólogos e com o trabalho do Bernardo que se esmerou, incansável, para o livro ser bonito em cada detalhe.
Editar o conteúdo e criar um projeto gráfico à altura não foi pera doce: queríamos um livro extenso, mas não queríamos um livro maçudo; queríamos um livro fácil de consultar, mas não o queríamos demasiado arrumadinho; queríamos um livro para pequenos leitores, mas que não afastasse os grandes; queríamos muitas atividades (e pôr os leitores na rua), mas sabíamos que ter alguma informação permite observar melhor. Queríamos rigor, mas também contemplação.
Foram precisas muitas horas de edição de texto e 4 mãos de designers (as da Carolina e as da Yara) — e muitos bitaites, claro — para o livro sair como saiu. Depois levámo-lo à Feira de Bolonha, com a esperança de que algum editor espanhol mais corajoso ousasse avançar com uma adaptação.
Afinal correu melhor do que esperávamos. No primeiro ano vendemos os direitos para França e para Itália; no segundo ano, depois de ser distinguido com o Prémio Opera Prima, o livro ganhou um novo destaque: nos próximos tempos sairá em língua inglesa, em lingua espanhola e em chinês.
Não é um livro fácil de editar porque exige não apenas tradução, mas adaptação (dos conteúdos e das imagens), mas descobrimos que ainda há por aí muitos editores corajosos que sabem que ter trabalho (às vezes) compensa.

Na imagem, a capa da edição francesa (Éditions Milan).

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Depressa, devagar (de volta ao armazém)

Ficamos muito contentes quando os livros esgotam. Ou melhor, quando esgotam depressa. Porque, dizemo-lo muitas vezes, ao publicarmos um livro pela primeira vez nunca sabemos como será recebido pelos leitores. Não sabemos se o "passa-palavra" irá funcionar (o melhor cartão de visita de um livro é sempre um leitor satisfeito que passa a palavra a outro), se os leitores o irão achar demasiado "fora" ou, pelo contrário e o pior de tudo, demasiado "mais do mesmo". (Fugimos do "mais do mesmo" a sete pés, corremos desalmados para que não nos apanhe, tentamos sempre ser mais rápidos, mas nunca se sabe.)

Por isso, quando os livros esgotam depressa, ficamos contentes. E, mais contentes ficamos, quando os leitores, as livrarias e as escolas nos perguntam para quando está prevista uma nova fornada e finalmente reunimos as condições para a produzir. Porque antes de reimprimir há sempre que ponderar: haverá mesmo muitos mais leitores interessados ou será apenas uma meia dúzia? Apesar de não ser uma novidade, será que as livrarias voltam a repô-lo nas prateleiras? E se corre mal, e se armazém fica cheio que nem um ovo durante meses e meses? E se e se e se...

Normalmente arriscamos — porque sem fezada (dicionário informal: grande fé, grande esperança) não haveria edição de livros.
Desta vez aproveitámos a quietude de Agosto para reimprimir alguns livros esgotados. Estão, por isso, de volta à nossa loja e às livrarias de todo o país, os seguintes títulos:













ABZZZ
(2.ª edição)













Com o tempo
(2.ª edição)













Este livro está a chamar-te (não ouves?)
(2.ª edição)













O que há
(2.ª edição)













A Manta
(3.ª edição)













Pê de Pai
(11.ª edição)













Coração de Mãe
(11.ª edição)


Uma nota final:
Não gostamos menos nem nos fazem infelizes os livros que se vendem devagarinho. Alguns a conta-gotas. No armazém, temos as nossas pilhas de FLOP's e de casos mal-amados pelo público. E com esses, temos também a oportunidade de fazer grandes festas e comemorações: "Uma livraria do Porto acaba de telefonar a encomendar 15 exemplares do livro X!"; "Malta, posso anunciar que ao fim de 7 anos e meio, terminámos a 2.ª pilha do livro Y!". E salta a rolha do champanhe.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

E viva o Porto

A Feira do Livro do Porto abre as portas amanhã, nos jardins do Palácio de Cristal.
A programação (aqui) inclui uma homenagem à escritora Agustina Bessa-Luís e ainda debates, cinema, oficinas, horas do conto, uma speaker's corner (sobre os livros e a felicidade) e exposições na Galeria Municipal, ali mesmo ao lado da avenida das Tílias.

Uma das mais lindas será esta "Coral — Um livro, uma capa", com curadoria de Júlio Dolbeth que lançou aos ilustradores a proposta de criar uma capa para um livro já publicado.


































Entretanto, os livros do Planeta Tangerina já apanharam o Expresso para o Norte e podem ser encontrados no stand n.º 78 (da editora Tcharan). Visitem-nos.