quarta-feira, 30 de outubro de 2019
MINI MICRO, a nova coleção do Planeta Tangerina
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Como é que nasce uma coleção nova no Planeta Tangerina?
Com exceção da nossa coleção juvenil “Dois Passos e Um Salto”, até agora nenhuma das nossas coleções foi muito planeada de antemão.
As coisas têm acontecido mais ou menos assim: certo dia, sai um livro num determinado formato, com estas e aquelas características (e perguntamo-nos: ficou bem?); depois queremos publicar um outro e, ainda em fase de montagens, miramo-lo e remiramo-lo, por dentro e por fora, até concluirmos que, por acaso, não ficaria nada mal naquele formato anterior; algum tempo depois, queremos publicar um outro livro... e de novo a história se repete.
É então que, primeiro a tracejado, depois a traço firme, finalmente a caneta de feltro, a guache, a acrílico, com colagens... uma nova coleção se começa a desenhar.
Deixámo-los sozinhos e, mal demos por isso, aqueles livros formaram uma família!
E se é expectável que a família cresça, como por vezes acontece, porque não arranjar-lhe uma casa? (Uma coleção é isso mesmo: uma casa.)
No caso da coleção “Mini-micro” foi também assim que aconteceu.
Primeiro publicámos o “Eu sou, eu sei” neste formato mignon (como dizem os franceses); depois, planeámos a saída do “Banana!” e do “Metade, metade” e desde logo achámos que funcionariam bem “em pequeno” (um porque se dirige aos leitores mais pequeninos; o outro porque, pelo tema, talvez peça um formato assim mais íntimo). Quando, pouco depois, recebemos a proposta para este “Assim ou assado”, concluímos que seria mais um a sair em 155 por 180 milímetros. (Concluímos também que, no entretanto, se formara uma família. A tal família. Mas que nome dar-lhe?)
É claro que quando se constrói uma coleção, não está em causa apenas a partilha de um formato. É preciso que exista alguma afinidade entre os livros, qualquer coisa que partilham, um elemento comum que temos vontade de continuar.
Sem nunca construirmos cercas altas (que é como quem diz divisões etárias que impeçam os leitores de as atravessar), gostávamos que pela porta da coleção “Mini micro” entrassem sobretudo livros para os leitores mais pequeninos. Os primeiros leitores. Os bebés. Os que já não são bebés mas há dias em que parecem. Os pequenos quase grandes. Os grandes ainda um bocado pequenos. Os mini com visão macro. Os macro que veem coisas micro. Os maiores, portanto.
É a eles (e, como sempre, a todos) a quem dirigimos esta nova coleção.
Portanto, Coleção “Mini micro” porque não podia ter outro nome!
São micro grandes livros para mini grandes leitores.
Mini micro, claro.
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