Os patos e as bicicletas invadiram o nosso armazém!

O livro novo já está à venda na nossa Loja.





Aproveitamos para relembrar que durante o mês de março, todas as compras feitas na Loja on-line recebem grátis um Caderno Planeta Tangerina, conforme aqui explicámos.

Aproveitem que a promoção termina já este domingo.

Venham todos (já este sábado)!

No próximo sábado, dia 31, às 16.00h, vamos estar na Casa da Avenida, em Setúbal, para o lançamento de dois novos livros. São eles: “Ir e Vir” e “Nunca Vi uma Bicicleta e Os Patos Não Me Largam” (os mesmos que lançámos durante a Feira do Livro de Bolonha, a semana passada).

Vamos repetir a festa não apenas porque gostamos de festas, mas por motivos óbvios: só uma pequena percentagem de sortudos esteve em Bolonha a semana passada.
Em simultâneo com o lançamento, inaugura na Casa da Avenida uma exposição de vários artistas, que inclui alguns desenhos originais destes mesmos livros, da autoria do Bernardo (Carvalho) e da Madalena (Matoso).

Tal como fizemos na Feira, vamos distribuir rifas e oferecer aos premiados alguns exemplares dos novos livros. Estamos também a preparar um pequeno atelier para os mais novos (e para os mais velhos, se lhes apetecer).

Gostávamos muito de vos ver por lá (e a Casa da Avenida, é lindíssima, vale a visita).




Já agora, aqui fica a capa do livro novo.
Abraços e até sábado.

Bolonha (já cá estamos)

Ainda a aterrar, mas já cá estamos.

Passamos semanas a organizar as idas a Bolonha, e depois, a sensação que dá, é que os dias passam enquanto estalamos os dedos. Este ano foi tudo ainda mais rápido, talvez por causa dos vários programas em simultâneo, talvez pela dificuldade em conciliar reuniões com a simples deambulação pela feira (que é tão boa e tão importante).

Com Portugal como país convidado, os editores portugueses rumaram em força a Bolonha e também ilustradores, autores, jornalistas — alguns a estrearem-se nestas andanças, outros já a repetir a viagem. Esperamos que esta presença de Portugal em Bolonha seja o início de uma participação mais forte em próximas edições e que Portugal consiga afirmar-se na internacionalização dos livros para crianças, dos seus autores e ilustradores. Não é impossível.

Este ano o Planeta Tangerina não teve um stand próprio: acampámos sem cerimónias no stand-das-cerejas (o stand oficial de Portugal), que foi acolhendo as iniciativas dos vários editores e autores portugueses ali presentes, e foi aí que fizemos as nossas reuniões.

Aproveitamos para agradecer à DGLB toda a ajuda, simpatia e permanente espírito de colaboração.

Aqui ficam algumas imagens destes dias:

A exposição de ilustração portuguesa: falhámos a cerimónia de inauguração, mas sabemos que até passou nas notícias portuguesas. Bravíssimo.



O stand de Portugal (com as mesas sempre ocupadas).

Reparem no detalhe: fomos a única editora a ter uma colaboradora fardada, a condizer com a temática e com a decoração envolvente.



O stand portátil do Planeta Tangerina (material: estrutura de carrinho de compras "à velhota", armário em segunda mão, lona plastificada "tipo toalha portuguesa").

O ilustrador André da Loba mostrando as surpresas da sua já famosa mala.

O tributo de Hervé Tullet a Hans Christian Andersen, no stand da revista Andersen

(fotografado de fugida, a caminho de uma reunião).

O livro "Waterlife" da editora indiana Tara Books, um dos premiados este ano em Bolonha (categoria New Horizons).

Um detalhe da livraria Giannino Stoppani (este ano com muitos livros portugueses à venda).



Uma imagem da exposição da ilustradora coreana Cho-Eun Young, este ano convidada especial em Bolonha (e autora da ilustração da capa do catálogo da feira).

E uma das descobertas do ano: a livraria MODO Info Shop (que pertence à associação cultural com o mesmo nome). Um oásis de descanso ao final da jornada.



É catita ou não é?

(Fica na Via Mascarella, 24/b)

Já no final da Feira, o empacotamento do nosso stand-carrinho que tão útil se mostrou.

Obrigada à Nonô/ Leonor Carvalho pela ideia, construção e montagem desta peça.

(Ainda faltam imagens da festa inauguração da exposição do Bernardo, "Bologna a testa in su", na Associação Hamelin, mas esse post fica para mais tarde).

Lançamento em Bolonha

Vamos aproveitar a Feira de Bolonha para lançar os dois livros mais recentes do Planeta Tangerina: o primeiro é o "Ir e Vir" (que já está disponível); o segundo chama-se "Nunca Vi Uma Bicicleta e os Patos não Me Largam" e está neste momento em acabamentos na gráfica, para fazer boa figura em Bolonha.

O lançamento será no stand de Portugal (Hall 30, B7), na 3.ª feira às 17.30.
Se estiverem por lá, são muito-bem-vindos (vamos tentar que o stand não fique "às moscas"); se não estiverem por lá, guardem as energias para a festa que faremos em Setúbal, no sábado, dia 31/3. Depois daremos mais pormenores.

We are launching 2 new books during Bologna Fair.
It would be a pleasure to see you at Portugal’s stand: Tuesday, 20th at 17h30, Hall 30, B7. We’ll be waiting for you.

Estão abertas as comemorações

Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.

Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.

Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.

E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.

Francisco Hinojosa
(trad. Maria Carlos Loureiro)

Este ano o cartaz é da nossa Yara Kono.

"A Manta" no White Ravens 2012

A Internationale Jugendbibliothek (IJB) foi criada em 1949 e é hoje a maior biblioteca de literatura infantil e juvenil do mundo.
Ao longo de cada ano, os especialistas da IJB selecionam uma série de livros recentemente publicados que considerem especialmente notáveis, e reúnem-nos no catálogo White Ravens, lançado todos os anos durante a Feira de Bolonha.

Este ano, o livro "A Manta", editado pelo Planeta Tangerina em 2010, faz parte da seleção.



O selo White Ravens é dado a livros de interesse internacional que tratem temas universais e se destaquem pela sua qualidade quer a a nível literário, quer ao nível da imagem e do design (aqui os catálogos até 2011).

Só uma pequena nota: a IJB fica situada em Munique, na Alemanha — na verdade, está instalada num belo castelo, rodeado de água, nos arredores de Munique! — e , dizemos nós, já pode ser considerada um dos maiores tesouros da Humanidade.



Em Bolonha, o stand do White Ravens pode ser visitado no Hall 29, B 56.

Já temos vencedores...

Já temos os 10 felizes contemplados, do norte ao sul do país.

São eles:

1. Rita Rodrigues

2. Sara Margarida Cunha

3. Catarina Alexandra Gomes da Silva

4. Laura Nunes Patrício

5. Pedro Duarte de Vasconcelos

6. Ana Luísa Figueira Pedroso

7. Inês Tomaz

8. Nádia Filipa de Sousa Braga

9. Sofia Farinha Gomes

10. Ana Maria Ribeiro Pinheiro Alexandre

Em relação às respostas corretas, aqui ficam também:

1. Borboleta-monarca

2. Andorinha-do-mar-ártica (nome comum) e Sterna paradisaea (nome científico)

3. Ilustrarte 2012 - Bienal de Ilustração para Infância

4. Alguns exemplos de coisas que podemos fazer para tornar as nossas deslocações mais amigas do planeta:

- andar mais a pé, de bicicleta, de skate e de patins (como disseram quase todos);

- partilhar o carro nas idas para a escola e para o emprego (como disse a Mariana Mestre com a ajuda da mãe);

- evitar a utilização excessiva do ar condicionado do carro, optando por circular com os vidros abertos (como bem disse a Juliana Leite);

- retirar o peso excessivo do carro - mala cheia, barras do tejadilho- para diminuir o consumo de combustível (como disse também a Juliana);

- usar sempre que possível os transportes coletivos (como disseram a Maria Picoito, a Catarina Silva e a Laura Patrício);

- aplaudir projetos como o Biblioburro (como lembrou a Rita Cortez Pinto);

e ainda em relação aos transportes sem geral:

- preferir produtos produzidos localmente (por exemplo, não comprar maçãs vindas do lado de lá do mundo).

Obrigado a todos pela vossa participação.
Foi giro... e qualquer dia repetimos.

(Mas agora não respondam mais, por favor!)

Estamos a oferecer 10 exemplares do...

Nunca organizámos um passatempo na nossa vida, mas hoje apeteceu-nos: vamos oferecer 10 exemplares do livro "Ir e Vir" aos 10 primeiros leitores que responderem acertadamente ao seguinte:

1. Qual a espécie de borboleta que voa nas páginas do "Ir e Vir"?

2. Quais os nomes (comum e científico) da andorinha que faz uma das maiores migrações do reino animal?

3. As ilustrações do "Ir e Vir" foram seleccionadas para que Bienal?

4. Para tornar as nossas deslocações mais amigas do planeta, podemos, por exemplo... (completar a frase dando dois exemplos concretos).

As 4 respostas devem ser enviadas, juntamente com o nome completo do participante, para o e-mail: geral@planetatangerina.com.

O passatempo termina às 23.59 do dia 9 de Março de 2012 (a partir daí, não respondam mais, por favor).

Os felizes contemplados recebem um livro "Ir e Vir" + um Bloco do Planeta Tangerina, a oferta do mês da nossa loja.

Logo que tenhamos vencedores, anunciaremos aqui os seus nomes.

Feliz sexta-feira!

Boa sorte para todos.

Cria Cria

Depois da Marta, da Madalena e do André, sou eu a convidada nesta e nas próximas semanas. Para acompanhar aqui.

"Ir e Vir" na revista LER

Carla Maia de Almeida escreveu sobre o "Ir e Vir" no último número da revista LER.
O texto também pode ser lido aqui.

Para ver, ouvir e ler

A Real Pelágio está a apresentar as suas Histórias Magnéticas na Escola de Música do Conservatório Nacional. Depois de "O Meu Primeiro D. Quixote" (texto de Alice Vieira), vai haver mais histórias em palco:



"Enquanto o meu cabelo crescia" (Isabel Minhós Martins/ Madalena Matoso)
sáb. 10 de Março, 16h00


"A bomba e o general" (Umberto Eco)
dom. 11 de Março, 11h00


Sessões para famílias com crianças dos 6 aos 12 anos.
Duração aprox. 1h00
Reservas pelo telefone: 213425922

Histórias Magnéticas é um projeto do guitarrista Sérgio Pelágio que consiste na criação de bandas sonoras para histórias infantis. O resultado é uma história-contada-concerto para guitarra elétrica (Sérgio Pelágio) e voz (Isabel Gaivão).

Se estiverem na Bélgica...

A academia Temse organizou uma exposição em que quatro professores de ilustração da academia convidaram 8 ilustradores "de fora".

A ilustradora Gudrun Makelberge convidou três portugueses (Bernardo Carvalho, Gémeo Luís e myself/Madalena Matoso)

A inauguração foi no domingo, dia 4, e poderá ser visitada aos sábados e domingos do mês de março das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.

Tivemos a sorte de ter uma enviada especial, a querida Kris, que tirou estas fotografias especialmente para os nossos leitores.

Mais informações aqui.

Nova Promoção Loja: Oferta Bloco

Até ao final de Março, qualquer encomenda feita na nossa Loja Online, recebe grátis um Bloco do Planeta Tangerina.

Esta promoção inclui os blocos «Conta-Quilómetros», «Fome de Leão», «Je Suis ce Que Je Suis» e «Book of Numbers», que serão enviados aleatoriamente com cada encomenda.

Mais pormenores aqui.

Ir e Vir (3): a borboleta-monarca

Todos os anos, no final do verão, as borboletas-monarca viajam para o Sul, onde o inverno é mais ameno. Um grupo passa os meses frios nas florestas de eucaliptos da Califórnia; outro, viaja até às florestas de abetos da grande cadeia montanhosa mexicana, onde foi criada uma zona de reserva para proteger o seu habitat invernoso.

Mas, do Sul do Canadá ao centro do México, a viagem é longa: cerca de 3200 quilómetros, percorridos por um insecto que pesa menos de 1 grama!

Na verdade, não é sempre a mesma borboleta a percorrer toda esta distância, mas uma geração atrás da outra: como as borboletas vivem apenas algumas semanas, são precisas 4 a 5 gerações para completar a viagem.

Em Abril, com a chegada do Verão, as borboletas regressam a casa. E, mesmo nunca tendo estado "em casa", nem conhecendo o ponto de partida das suas tetravós, regressam exactamente ao mesmo local, movidas por misteriosos mecanismos biológicos que os cientistas tentam decifrar.

A borboleta-monarca é outra das grandes estrelas viajantes que aparece no "Ir e Vir".

Um verdadeiro fenómeno de resistência (e transmissão de pensamento).

Vejam aqui como é linda. E não lhe chamem pirosa (nem a ela, nem a mim):

Fim

(e não viveram felizes para sempre)