AVISO! / NOTICE!

Durante o mês de agosto a nossa loja online estará encerrada.
As encomendas deverão ser efetuadas até dia 31 de julho.
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Our online shop will be closed during August.
Please complete your order until the end of July.
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Bom verão para todos

Houve calor humano e houve calor atmosférico (que não chegou a ser desumano), portanto, a festa no Palácio do Pombal não podia ter sido mais perfeita.

"Os figos são para quem passa", claro.
Tudo pronto para o atelier de cozinha, objetivo: transformar figos em flores.
(Objetivo final: comer e chorar por mais)

Aqui, a ligar o "Conta-quilómetros" para as férias. Façam-se à estrada!

E aqui tudo pronto para construir olhos portáteis (e outras coisas assim estranhas), num atelier dedicado ao livro "Imagem".

Retrato do team, com tudo já montado, esperando pelos convidados...

E aqui os amigos a chegar...

Nota: a árvore que se vê ao fundo, e que nos deu uma sombra vital pela tarde fora, é um lódão-bastardo (Celits australis) também conhecida como ginginha-do-rei, e está classificada como "Árvore de interesse público". Viva ela!

Obrigado por terem vindo!
Já tínhamos saudades de uma festa das nossas.

Bom verão para todos.

Carla Maia de Almeida na 4ª edição do Festival White Ravens

Carla Maia de Almeida é a convidada portuguesa da 4ª edição do Festival White Ravens para a Literatura Infanto-Juvenil, que decorre no Castelo de Blutenburg, em Munique, de 16 a 21 de Julho de 2016.

A autora, que já tinha tido um livro seleccionado para a edição de 2014 (Irmão Lobo, traduzido em alemão pela editora Sauerlander/Fischer), estará presente em escolas para sessões de leitura bilingues e conversas com os alunos.

Esta edição do Festival White Ravens conta com 16 convidados de 11 países. Carla Maia de Almeida é a primeira autora portuguesa a estar presente no Festival. Irmão Lobo (Planeta Tangerina, 2013), com ilustrações de António Jorge Gonçalves, é o sexto livro da escritora, nascida em 1969, em Matosinhos.

José Mário Silva, na revista LER, escreveu: «Em Irmão Lobo, Carla Maia de Almeida conseguiu um pequeno milagre: mostrar a partir de dentro, com o equilíbrio certo de rigor narrativo e pensamento mágico (sublinhado pelas extraordinárias ilustrações de António Jorge Gonçalves), a história de uma família em processo de desagregação (...)».

O livro, aconselhado pelo Plano Nacional de Leitura, foi nomeado para o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores e seleccionado para as listas White Ravens 2014 (International Youth Library) e «Mejores Libros de 2014» da revista Arcádia (Colômbia).

Mini-entrevista com Joana Estrela

O que te levou a concorrer ao I Prémio Internacional de Serpa para Álbum Ilustrado?

Tinha este projeto feito há uns meses e andava a tentar publicá-lo, mas com pouco sucesso. Por isso o concurso veio em boa hora! Para ser sincera, não costumo concorrer a muitas coisas e já tive más experiências com concursos, por isso sou muito cuidadosa quando decido participar num. Houve três fatores que me fizeram sentir que valia a pena concorrer: primeiro, este concurso ser organizado por uma entidade pública, em cooperação com uma editora que eu já conhecia e de quem sigo o trabalho; segundo, o concurso não me obrigar a fazer ilustrações muito específicas que depois não ia poder usar para mais nada; e, por fim, não serem pedidas obras terminadas. Ou seja, o objetivo era ter uma proposta para um livro que depois iria ser trabalhado com a editora para melhorá-lo. Eu sabia que precisava desse feedback.

Que conselhos darias a um jovem ilustrador?

Bem, eu também sou uma jovem ilustradora... Acho que quando estás a estudar ou a começar a carreira e tens acesso à internet 24 horas por dia, é fácil cair na tentação de fazer scroll infinito no tumblr e desesperar porque “há tanta gente com talento no mundo que raio estou eu aqui a fazer?!”

Com o tempo tive de aprender a aceitar que, ainda que haja gente mais talentosa e mais inteligente que eu, nenhum deles pode fazer exatamente aquilo que eu faço. Que a minha voz é única, e isso para mim é razão suficiente para continuar.

Também ajuda sair de trás do computador e ir a conferências, a workshops, a festivais... Quando conheces os artistas que admiras em pessoa começas a perceber que aquilo que vês nos portfolios deles na internet é só a ponta de um icebergue de muito trabalho árduo e tentativas não tão bem sucedidas. Às vezes, perceber o caminho que se levou para chegar lá é mais interessante do que admirar só o resultado.

Como artista qual é o teu sonho?

Costumo dizer que é ser auto-suficiente! Mas isso não é bem um sonho como artista, mas mais o sonho como pessoa com contas para pagar... Sabes a sensação de quando voltas de uma viagem? Quando sentes que as coisas são um bocadinho diferentes por causa daquilo que viste e das experiências que passaste? E que, pelo menos durante uns tempos, vais reparar em certos pormenores do teu dia-a-dia de uma maneira nova e vais ter uma história engraçada para contar a um amigo? Como artista gostava que o meu trabalho tivesse o mesmo efeito nas pessoas.

(Entrevista conduzida por Paula Estorninho da Câmara Municipal de Serpa para o Boletim Informativo da cidade)

Festa de Verão do Planeta Tangerina
Para celebrar os dias compridos e os livros de todos os tamanhos

(e para nos encontrarmos, claro!)

14 de julho / quinta-feira / 18h30
Carpe Diem, Arte e Pesquisa
Rua de O Século, 79
1200-433 Lisboa

Programa das festas:
Folhear sem pressa os livros novos
Espreitar o atelier para crianças (e quase sempre também para adultos)
Beber um copo e comer qualquer coisa
Aproveitar as oportunidades: banca de livros com pequenos defeitos / livros / serigrafias / postais / sacos / panos / cartazes (a preços irrecusáveis)

Carpe Diem, Arte e Pesquisa