quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Dez listas de livros a não perder (+ 2 de última hora)
Para quem gosta de listas, aqui fica mais uma. Na verdade, uma lista de listas...
Os imprescindíveis de 2012, pelo Babelia, o suplemento cultural do El País.
Os livros mais divertidos de sempre no The Guardian.
Dez álbuns verdadeiramente excepcionais para o Natal (e não só), por Sophie Van der Linden.
Notable Children Books of 2012, pelo New York Times.
Publishers Weekly Best Books of 2012.
Um balanço dos livros de 2012 (um manifesto, não um best of), por Andreia Brites n' O Bicho dos Livros.
A minha verdadeira lista de 2012, por Dora Batalim no blogue Edição Exclusiva.
Dez bons livros para crianças e jovens publicados em 2012, por Rita Pimenta no Público.
Presentes perfeitos (livros e não só) , as escolhas do Cria, Cria por Bruno Bènard-Guedes.
E para terminar, os 10 livros mais procurados no Google, em Portugal (ai).
Alguns dias depois...
Acrescento ainda estas:
A lista de Sílvia Borges Silva n' O Palácio da Lua.
E a de Carla Maia de Almeida n' O Jardim Assombrado.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Aviso/ Notice: Loja a meio gás/ Store working at half speed
Amigos,
Por motivos de férias (e de festas...), as encomendas feitas na loja on-line entre 21/12 (a partir das 15.00h) e 1/1, só serão enviadas a partir de dia 3/1.
Pedimos desculpa por esta interrupção e prometemos regressar em pleno no início do ano.
Por motivos de férias (e de festas...), as encomendas feitas na loja on-line entre 21/12 (a partir das 15.00h) e 1/1, só serão enviadas a partir de dia 3/1.
Pedimos desculpa por esta interrupção e prometemos regressar em pleno no início do ano.
Boas festas para todos, feliz 2013!
Friends,
Due to holidays (and festivities ...), orders placed on the online store between the 21st of December (from 3 pm) and the 1st of January , will only be sent after the 3rd of January.We apologize for this interruption and promise to return in full at the beginning of the year.
Merry Christmas to all, happy 2013!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Setas em Paraty
Andrés Sandoval, o ilustrador do nosso "Siga a Seta!", enviou-nos algumas imagens da oficina que desenvolveu para a FLIP 2012 (a Feira do Livro de Paraty, no Brasil) e que envolveu um grupo de adolescentes da cidade.
O trabalho teve como ponto de partida o livro "Siga a Seta!", editado no Brasil pela Cia das Letras, e foi buscar inspiração a um fanzine chamado Charivari que reúne 12 ilustradores e técnicas de desenho e impressão muito variadas, como serigrafia, fotocópias, mimeógrafos, risografia, carimbos, etc.
No primeiro dia, os miúdos (ou garotos) criaram setas em diferentes materiais para serem vestidas, encenadas e fotografadas na praia de Jabaquara (só o nome, dá vontade de mergulhar). Com este material gráfico foi criado o cenário, o cartaz e o catálogo da FLIPZONA, o braço da literatura juvenil da FLIP.
Mais tarde, com as imagens seleccionadas, foi criada também esta linda (lindíssima) publicação:
A publicação completa pode ser vista, aqui.
Os garotos de Paraty contam tudo no blogue feito por eles, aqui.
Obrigada ao Andrés!
Já temos saudades.
O trabalho teve como ponto de partida o livro "Siga a Seta!", editado no Brasil pela Cia das Letras, e foi buscar inspiração a um fanzine chamado Charivari que reúne 12 ilustradores e técnicas de desenho e impressão muito variadas, como serigrafia, fotocópias, mimeógrafos, risografia, carimbos, etc.
No primeiro dia, os miúdos (ou garotos) criaram setas em diferentes materiais para serem vestidas, encenadas e fotografadas na praia de Jabaquara (só o nome, dá vontade de mergulhar). Com este material gráfico foi criado o cenário, o cartaz e o catálogo da FLIPZONA, o braço da literatura juvenil da FLIP.
Mais tarde, com as imagens seleccionadas, foi criada também esta linda (lindíssima) publicação:
Os garotos de Paraty contam tudo no blogue feito por eles, aqui.
Obrigada ao Andrés!
Já temos saudades.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
O que houve? Festa, claro!
No princípio do século (XX), o Jardim de Inverno do Hospital de Sant'ana servia de recreio às meninas nos dias mais frios. Nessa altura, eram apenas as meninas que ali entravam, pois o Hospital só recebia doentes do sexo feminino, quase sempre a recuperar de tuberculoses ósseas. Os ares da Parede, dizia-se, eram dos melhores para curar este tipo de maleitas e as meninas passavam ali grandes temporadas, descansando, brincando e, sobretudo, apanhando sol e o ar do mar, que ali chegava carregado de boas energias (e iodo e coisas do género)...
Este sábado, mais de cem anos depois, a sala — com azulejos que reproduzem as plantas medicinais usadas na época— encheu-se de meninos e meninas, grandes e pequenos, para algo completamente diferente... foi mais uma festa do Planeta Tangerina com todos os nossos amigos e leitores.
Houve lanche, rifas, promoções, muita correria e ar do mar, ali mesmo à disposição.
Os ateliers para os mais pequenos foram muito concorridos: 3 tapetes não chegaram para sentar todos os artistas que quiseram criar belos desenhos iluminados, como estes que aqui mostramos. Uma espécie de candeeiros (feitos com lanternas e luzinhas de Natal) que ficaram mesmo espetaculares!
Obrigado a todos os que apareceram: foi bom conhecer quem não conhecíamos, ver e rever todos os que já são amigos da casa.
Ao Nuno, obrigado pelas imagens. Com a azáfama até nos esquecemos de tirar fotografias...
Este sábado, mais de cem anos depois, a sala — com azulejos que reproduzem as plantas medicinais usadas na época— encheu-se de meninos e meninas, grandes e pequenos, para algo completamente diferente... foi mais uma festa do Planeta Tangerina com todos os nossos amigos e leitores.
Houve lanche, rifas, promoções, muita correria e ar do mar, ali mesmo à disposição.
Os ateliers para os mais pequenos foram muito concorridos: 3 tapetes não chegaram para sentar todos os artistas que quiseram criar belos desenhos iluminados, como estes que aqui mostramos. Uma espécie de candeeiros (feitos com lanternas e luzinhas de Natal) que ficaram mesmo espetaculares!
Obrigado a todos os que apareceram: foi bom conhecer quem não conhecíamos, ver e rever todos os que já são amigos da casa.
Ao Nuno, obrigado pelas imagens. Com a azáfama até nos esquecemos de tirar fotografias...
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O Rapaz das Aves no Bicho dos Livros
Andreia Brites debruçou-se sobre "O rapaz que gostava de aves (e de muitas outras coisas)" e tirou algumas conclusões. A saber:
(...)
O ritmo repetitivo e rimático ecoa as marcas oralizantes das vozes dos pais, dos avós, dos professores, no seu tom pessimista e conformado, e deixa o leitor à beira de um ataque de falta de ar, em solidariedade com o pobre Ricardo, que cresce encolhido.
Depois, tudo muda: Ricardo cansa-se de se sentir preocupado e abandona a lista interminável de missões para evitar o fim do mundo.
(...)
Ao texto de Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho responde com uma paleta de cores fortes e figuras expressivas. Ricardo, o protagonista, está sempre em interacção com o espaço, aparecendo especialmente bem integrado nos ambientes naturais (a mergulhar no lago, a olhar para a copa das árvores - ou será para o céu? - no bosque, a observar as minhocas e a gota de orvalho que escorre pela folha verde). Também na ilustração se destaca a mudança, numa página dupla onde reina a ave, com as suas asas meio difusas num apogeu de cor.
O texto integral pode ser lido aqui, no blog O Bicho dos Livros.
(...)
O ritmo repetitivo e rimático ecoa as marcas oralizantes das vozes dos pais, dos avós, dos professores, no seu tom pessimista e conformado, e deixa o leitor à beira de um ataque de falta de ar, em solidariedade com o pobre Ricardo, que cresce encolhido.
Depois, tudo muda: Ricardo cansa-se de se sentir preocupado e abandona a lista interminável de missões para evitar o fim do mundo.
(...)
Ao texto de Isabel Minhós Martins, Bernardo Carvalho responde com uma paleta de cores fortes e figuras expressivas. Ricardo, o protagonista, está sempre em interacção com o espaço, aparecendo especialmente bem integrado nos ambientes naturais (a mergulhar no lago, a olhar para a copa das árvores - ou será para o céu? - no bosque, a observar as minhocas e a gota de orvalho que escorre pela folha verde). Também na ilustração se destaca a mudança, numa página dupla onde reina a ave, com as suas asas meio difusas num apogeu de cor.
O texto integral pode ser lido aqui, no blog O Bicho dos Livros.
Listas do ano
11 livros escolhidos pela Brain Pickings.
Gostamos dos que conhecemos, parece-nos que vamos gostar dos que não conhecemos.
Como este que se chama Virginia Wolf.
Gostamos dos que conhecemos, parece-nos que vamos gostar dos que não conhecemos.
Como este que se chama Virginia Wolf.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Convite!
Estão todos convidados: amigos, conhecidos e desconhecidos. Porque as redes sociais (e essas coisas digitais), só, não chegam.
Ver como chegar ao Hospital de Sant'Ana aqui.
Quando passarem o portão, teremos indicações para o local do lançamento (acreditem: é muito bonito)
Imagem retirada daqui.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Edição Exclusiva
No blogue Edição Exclusiva, um Especial Infantil (vamos pôr aspas nisto) dedicado ao mundo da Edição para a Infância: a semana começou com um texto de Luísa Ducla Soares sobre a escrita para crianças, prosseguiu com Alice Vieira com uma reflexão sobre a escrita para jovens (ou lá o que isso é) e continuará com Jorge Silva, Dora Batalim, José Olveira, Fernando Pinto do Amaral, Carla Oliveira, entre outros. Ao Planeta Tangerina foi pedida uma reflexão sobre o processo de internacionalização, que sairá também nos próximos dias.
Hoje saiu um texto (muito bonito) de Afonso Cruz sobre as relações entre escritor e ilustrador. Começa assim:
O texto deve ser defeituoso. Não deve ser capaz de andar sozinho, como se tivesse pernas, como se não precisasse de ajuda para andar, como se não precisasse da imagem para saber caminhar. Se o texto for autónomo e capaz, se não precisar de nada além de si mesmo, é apenas isso. Pode ser um texto excelente, mas é um texto que grita, que nos diz: não preciso de mais nada. Não preciso de ilustrações.
A relação entre o escritor e o ilustrador deve ser, quando penso nisso, como um corpo: uns ficam com os intestinos e com os rins e os outros com o que se vê. A ilustração deve ser um corpo do avesso, a mostrar o que está dentro usando a parte de fora. A questão não deve ser exibir as vísceras, mas sim, o que lhes corresponde cá fora: os cabelos, a pele, os lábios, os olhos a piscar, os dentes, os sapatos, o umbigo, as tatuagens e as mãos. E tudo isso é exactamente o que está dentro, mas de outra maneira, como um avesso.
O texto pode ser lido na íntegra aqui, assim como todos os outros publicados até ao momento.
Hoje saiu um texto (muito bonito) de Afonso Cruz sobre as relações entre escritor e ilustrador. Começa assim:
O texto deve ser defeituoso. Não deve ser capaz de andar sozinho, como se tivesse pernas, como se não precisasse de ajuda para andar, como se não precisasse da imagem para saber caminhar. Se o texto for autónomo e capaz, se não precisar de nada além de si mesmo, é apenas isso. Pode ser um texto excelente, mas é um texto que grita, que nos diz: não preciso de mais nada. Não preciso de ilustrações.
A relação entre o escritor e o ilustrador deve ser, quando penso nisso, como um corpo: uns ficam com os intestinos e com os rins e os outros com o que se vê. A ilustração deve ser um corpo do avesso, a mostrar o que está dentro usando a parte de fora. A questão não deve ser exibir as vísceras, mas sim, o que lhes corresponde cá fora: os cabelos, a pele, os lábios, os olhos a piscar, os dentes, os sapatos, o umbigo, as tatuagens e as mãos. E tudo isso é exactamente o que está dentro, mas de outra maneira, como um avesso.
O texto pode ser lido na íntegra aqui, assim como todos os outros publicados até ao momento.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Imagens da Fantasia (se estiverem em Itália)
A "Mostra Internazionale per l'Infanzia de Sàrmede" faz 30 anos/30 edições.
A ideia de criar uma exposição de ilustração internacional foi do ilustrador Štěpán Zavřel que nasceu em Praga em 1932, deixou o seu país em 1959, passou por Trieste, Roma, Mónaco e Londres, acabando por se estabelecer em Sàrmede, uma pequena aldeia no norte de Itália no fim dos anos 1960.
Hoje em dia Sàrmede tem o cognome "paese della fiaba" (lugar das fábulas) e, para além da mostra anual, organiza cursos, laboratórios, exposições temporárias, encontros com autores, oficinas em escolas etc.
O nosso Todos Fazemos Tudo/Pourquoi Pas Toi estará representado na mostra deste ano (termina a 20 Janeiro 2013).
A ideia de criar uma exposição de ilustração internacional foi do ilustrador Štěpán Zavřel que nasceu em Praga em 1932, deixou o seu país em 1959, passou por Trieste, Roma, Mónaco e Londres, acabando por se estabelecer em Sàrmede, uma pequena aldeia no norte de Itália no fim dos anos 1960.
Hoje em dia Sàrmede tem o cognome "paese della fiaba" (lugar das fábulas) e, para além da mostra anual, organiza cursos, laboratórios, exposições temporárias, encontros com autores, oficinas em escolas etc.
O nosso Todos Fazemos Tudo/Pourquoi Pas Toi estará representado na mostra deste ano (termina a 20 Janeiro 2013).
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Parabéns à revista LER
A LER faz 25 anos e organizou um festival para os comemorar.
A programação inclui filmes, debates, tertúlias e passeios e está disponível aqui.
Na imagem, o número que está desde ontem nas bancas. Linda Sophia.
Na imagem, o número que está desde ontem nas bancas. Linda Sophia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)