Todos os dias saem livros novos. Alguns são apenas um livro mais
(ou um livro a mais...), outros são livros extraordinários.
Nem sempre falamos aqui das edições alheias — porque são
muitas; porque nem sempre gostamos do que se edita; porque às vezes até gostamos
muito, mas falta-nos o tempo para refletir e escrever sobre o que vamos vendo.
O livro novo da Bruáa merece que arranjemos esse tempo. Não
só porque é um livro de grande qualidade, mas sobretudo (e essa é a razão que
nos traz aqui) porque é uma edição original. Esse detalhe — que pode passar
despercebido aos olhos de alguns leitores — faz toda a diferença: uma editora
portuguesa selecionou e traduziu uma série de poemas de autores estrangeiros
para dar a conhecer aos leitores algo ainda inédito em Portugal. Para os ilustrar foi buscar um dos maiores
ilustradores mundiais — Serge Bloch, o mesmo que ilustrou “Eu espero” — e o
resultado é um livro que não pode passar despercebido. Procurem-no e apreciem-no. Porque, com toda a com certeza, deu um trabalhão enorme pôr cá fora e é agora mais do que merecido que lhe
demos todo o valor.
Parabéns (e obrigado) à Bruáa.
3 comentários:
Muito obrigado, Isabel e Cia. Porque mais apropriadas que as nossas, aqui ficam as palavras e os versos de Hemingway para expressar o nosso estado encantatónico.
“____________“
___! ______: ________,__________.
______, ______, ____, _________.
___, ______; __________________!
__________,
Blank verse, E. Hemingway, 1916
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