quarta-feira, 21 de maio de 2014

Não se atrasem (vem aí o Supergigante)


























Eu corro no meio do asfalto, porque não há um passeio aqui nem uma berma, é só uma estrada sempre em frente. 
Não sei se estou a fugir de alguém ou se vou atrás de alguma coisa. É como se tivesse chegado atrasado à minha própria história e se calhar foi mesmo assim. Um medo de não-sei-quê na garganta, um medo que afinal está em todo o lado, pum-pum, pum-pum, na minha cabeça, nos meus ouvidos, o medo a chilrear nas árvores e eu nunca olho para trás.

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