Eu nem sequer pertenço aqui, a este parque de
estacionamento, a esta história, tudo isto é um mero acaso e as minhas mãos são
iguais às do meu avô e eu não sei porquê. Eu tenho 16 anos e nem queria morar
neste sítio, no Planeta Terra, nesta terra de gente, num prédio de esquina com
duas moradas.
Eu sou uma máquina de correr. Inspiro assim, expiro assado,
atingi agora a minha velocidade máxima. Os meus braços apontam em frente, o
coração aponta em frente e os olhos também.
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