Foram dois dias cheios de actividade na companhia das professoras bibliotecárias ali da região que, tal como noutras escolas, me repetem nunca se ter trabalhado tanto à volta dos livros, das bibliotecas e das famílias. (Não conheço os resultados efectivos de tanta dinâmica, mas lá que a há, lá isso há...).
Para além de Esposende e das aldeias ali à volta, estive em Darque, na margem de cá do Lima, frente a Viana do Castelo.
Darque é assim uma espécie de margem sul de Viana, uma vila dormitório, com alguns bairros sociais e uma grande mistura cultural.
Em Darque, uma fatia grande da população escolar é de etnia cigana. É ali, na escola EB1 n.º2 que está em marcha um projecto de reintegração de raparigas ciganas que regressaram à escola desde que foi criada uma turma especial, apenas de meninas, como as famílias exigiam.
Para além de Esposende e das aldeias ali à volta, estive em Darque, na margem de cá do Lima, frente a Viana do Castelo.
Darque é assim uma espécie de margem sul de Viana, uma vila dormitório, com alguns bairros sociais e uma grande mistura cultural.
Em Darque, uma fatia grande da população escolar é de etnia cigana. É ali, na escola EB1 n.º2 que está em marcha um projecto de reintegração de raparigas ciganas que regressaram à escola desde que foi criada uma turma especial, apenas de meninas, como as famílias exigiam.
Ao contrário do que seria de esperar, parte do corpo docente desta escola não quer sair de lá. O território onde a escola se move não é propriamente "suave", mas os professores não fogem das curvas, dos declives e dos deslizamentos. Gostam de lá trabalhar, já conhecem o meio, são respeitados (e eu diria, até, especializados).
Ali próximo, num café que funciona como centro cultural, organizam-se frequentemente encontros com as famílias do agrupamento (Darque tem um Agrupamento de escolas próprio).
Na tarde em que lá estive, porque decorria um desses encontros, fui convidada a assistir a uma representação de uma turma do 5.º ano que transformou em teatro o livro "Uma Mesa é Uma Mesa. Será?".
Aqui o original...
Aqui, a mesa do cirurgião na versão da escola EB 2, 3 de Carteado Mena, de Darque.
Ali próximo, num café que funciona como centro cultural, organizam-se frequentemente encontros com as famílias do agrupamento (Darque tem um Agrupamento de escolas próprio).
Na tarde em que lá estive, porque decorria um desses encontros, fui convidada a assistir a uma representação de uma turma do 5.º ano que transformou em teatro o livro "Uma Mesa é Uma Mesa. Será?".
Aqui o original...
Aqui, a mesa do cirurgião na versão da escola EB 2, 3 de Carteado Mena, de Darque.
6 comentários:
Parabéns à Escola de Darque e a todos que fazem a abertura que deixa entrar a luz e a ficar not so dark.
Antónia Fernandes
Isto é magnífico. Estas notícias valem mesmo a pena saber, obrigada.
Fui professora em Darque, onde gostaria de ter ficado! Que saudades! Quem me dera, continuar lá...Darque e as suas gentes são especiais.
Que belo exercício! que blog giro!
Rosa http://www.unpeuplusjolieatwork.blogspot.com/
que alegria esta noticia que tanto valorizou o nosso agrupamento. Muito obrigado tambem pela sua simpatia enquanto escritora que nos visitou.
Sou da freguesia ao lado, Vila Fria, e fico contente por saber que este tipo de soluções são possíveis.
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