"Todos fazemos tudo" é um projeto original das Éditions Notari — pensado e ilustrado pela Madalena (Matoso) — e criado com o objetivo de promover a igualdade entre homens e mulheres.
O livro resultou de um concurso de criatividade lançado pelo município de Genebra e foi, numa primeira fase, oferecido às crianças que frequentam as creches e jardins de infância da cidade. Agora, começa a conhecer edições fora das fronteiras suíças e chegará a Portugal, em Setembro, pela mão do Planeta Tangerina.
“Todos fazemos tudo” prescinde das palavras e funciona como um jogo. Há personagens — homens, mulheres, novos e velhos, de muitas cores e formas — e muitas atividades e tarefas que estas personagens poderão viver.
As páginas são cortadas ao meio: na parte superior é revelada a sua identidade — se masculina, se feminina, se mais nova ou mais velha; na parte inferior revelam-se as ações — cozinhar, tratar de bebés, fazer jardinagem, conduzir tratores ou tocar guitarra. Não se representam apenas “tarefas domésticas”, habitualmente lembradas quando o tema da igualdade é tratado, mas também atividades profissionais e momentos de lazer. Não se representam apenas homens e mulheres, mas pessoas de diferentes idades e origens, dando ao livro uma dimensão maior de Igualdade que não apenas a de género.
Aos leitores caberá fazer as diferentes combinações. Virando as páginas é possível trocar as personagens e/ou as atividades e observar como, pelo menos neste livro, não há preconceitos nem ideias feitas. Aqui todos fazemos tudo: avós de prancha de surf debaixo do braço, pais a estender a roupa, mães com jeito para o bricolage, tudo acontece com naturalidade.
(Assim percebe-se melhor:)
O livro tem recebido os maiores elogios da crítica (e não, não estou a exagerar). Espreitem o que dizem Sophie Van der Linden e Ana Castagnoli a seu propósito, nos respetivos sites (que aproveitamos para recomendar).
Para quem não sabe: a Notari é a editora suíça que tem editado grande parte dos livros do Planeta Tangerina em língua francesa e com quem partilhámos o stand na última Feira do Livro de Bolonha.
Aos leitores caberá fazer as diferentes combinações. Virando as páginas é possível trocar as personagens e/ou as atividades e observar como, pelo menos neste livro, não há preconceitos nem ideias feitas. Aqui todos fazemos tudo: avós de prancha de surf debaixo do braço, pais a estender a roupa, mães com jeito para o bricolage, tudo acontece com naturalidade.
(Assim percebe-se melhor:)
O livro tem recebido os maiores elogios da crítica (e não, não estou a exagerar). Espreitem o que dizem Sophie Van der Linden e Ana Castagnoli a seu propósito, nos respetivos sites (que aproveitamos para recomendar).
Para quem não sabe: a Notari é a editora suíça que tem editado grande parte dos livros do Planeta Tangerina em língua francesa e com quem partilhámos o stand na última Feira do Livro de Bolonha.
4 comentários:
Oh,que bom! Vai ser editado também por cá! Já o tinha namorado no site da Sophie Van der Linden. Parabéns!
Paula Cusati
é absolutamente fantástico!
http://lascatoladelte.blogspot.com/2011/04/et-pourquoi-pas-toi-edizioni-notari.html
A melhor resposta que até agora tenho visto ao medo da «crise»
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