quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O Natal não são só novidades (1)

Pequeno lembrete para lembrar livros que não saíram nas semanas que antecedem o Natal e que merecem direito de antena, espaço de prateleira e, claro, a atenção dos leitores:




Nem sempre está arrumado na secção certa das livrarias.
Em algumas lojas é normal vê-lo junto a livros para crianças dos 3 aos 5 anos, entre livros de princesas da Disney ou livros de capa grossa made in China, com ratos e coelhinhos. O Edgar tem bom feitio e não vai desarrumar a loja toda por não estar no sítio certo, mas vocês, leitores persistentes, leitores que não desistem à primeira, não deixem de o procurar. Se não o virem, perguntem por ele, peçam-no, insistam.  Não se vão arrepender. Porque o Supergigante é um livro fantástico e não somos apenas nós a dizê-lo:

Sara Figueiredo Costa (Atual, Jornal Expresso, 12/07/2014):
O segundo romance de Ana Pessoa merece a repetição de todos os elogios. Em “Supergigante” uma narrativa onde a perda e a descoberta do primeiro amor se cruzam numa corrida, confirma-se o domínio do ritmo, o trabalho da linguagem e o desassombro no tratamento de temas difíceis. Bernardo Carvalho ilumina algumas passagens com ilustrações a preceito.


José Mário Silva, 26/07/2014 ***** 5 estrelas pelo jornal Expresso:

(...) o certo é que no fim, ou no princípio, a ordem não interessa, tudo se organiza e encaixa e faz sentido, é esse o milagre maior deste livro, tornar o caos da adolescência não só palpável, mas compreensível, belo na sua fragilidade, consegue-o a prosa subtilíssima e inteligente de Ana Pessoa, os seus diálogos tão verosímeis, mas também as ilustrações de Bernardo Carvalho, manchas de cor e silhuetas que captam as atmosferas certas (...)


Ana Dias Ferreira, 26/07/2014 ***** 5 estrelas pela revista Timeout:
Contado como uma torrente, uma corrida inquieta de um adolescente revoltado que é retratado nas ilustrações também irrequietas de Bernardo Carvalho, "Supergigante" está cheio de perda, mas também de amor, provando o que escreve logo no início que “o fim é o princípio de outra coisa qualquer”. E o que se torna impressionante, sobretudo quando se escreve para jovens leitores (...) é a forma como Ana Pessoa consegue exprimir a revolta por um mundo que parece não fazer sentido dando-lhe também uma toada de esperança.


Mais Supergigante, aqui. 

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