quarta-feira, 20 de abril de 2011

Poemas Instantâneos no Alto da Peça

Nenhum poeta de verdade usa modelos ou fórmulas para escrever poemas.
Isso ficou logo esclarecido no princípio da sessão.
Mas "a poesia é uma coisa difícil de agarrar", como disse um menino da Escola do Alto da Peça. Por isso usámos um truque que se revelou infalível: seguimos uma espécie de receita e o que parecia difícil e quase impossível, afinal também estava ao nosso alcance.

Como trabalhámos?
Cada um escrevia o que queria, respeitando os passos de um esquema-poema.
No início, sobretudo entre os mais pequenos, houve algumas dúvidas, mas assim que as cabeças entraram no esquema, as palavras desataram a sair das esferográficas e dos lápis, entusiasmadas e um bocadinho surpreendidas.

À disposição dos meninos (todos do 1.º Ciclo) havia vários temas-poemas.
Aqui ficam alguns exemplos.

O "Poema auto-retrato"


O "Poema-instantâneo-com-animais"



O "Quem-me-dera-Poema"


O "Poema-com-pergunta-retórica" (um sobre calças; outro sobre o mar):




E ainda o muito requisitado ""Não-sei-escrever-um-poema":





No final, quando lemos os textos em voz alta, foi incrível: pareciam mesmo poemas de verdade.

Obrigada aos professores e aos alunos da Escola Básica do Alto da Peça, de Alcabideche. Qualquer dia fazemos mais uma sessão!

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